‘Não vou estar de líder de governo, tá aqui recebendo bombada, pro secretário que não sai da cadeira pra trabalhar’, diz Jilvan

Segundo ele, não é porque está na liderança do governo que tem que compactuar com coisas erradas.

"Qual é melhor: a cesta básica ou R$ 300?", questiona Jilvan após enaltecer Projeto Travessia-Foto:Reprodução.

O líder do governo na Câmara de Madre de Deus, vereador Jilvan Valadão endureceu o discurso no plenário na terça-feira (18).  Segundo ele, não é porque está na liderança do governo que tem que compactuar com coisas erradas.

“Ontem mesmo estive no Alto da Matriz na escadaria, achei um absurdo! Moradores chegando, falaram pra mim… Os matos passando quase do telhado daquelas pessoas que moram ali atrás das escadarias, daquela contenção”, disse.

Ela reclama que o problema da contenção ocorre desde a gestão do ex-prefeito Jeferson Andrade (PP) e que até hoje não resolveram nada.

Em seguida, o parlamentar minimiza ao afirmar que sabe que o prefeito Dailton Filho (PSB) não sabe de muita coisa: “E vai passar a saber porque a partir de amanhã vou estar na rua.”

“Eu não vou estar de líder de governo, tá aqui recebendo bombada, pro secretário que não sai da cadeira pra trabalhar. Que secretário tem que sair da cadeira, tem que ir no Alto da Matriz sim! Olhar o que tá acontecendo, se tá descendo barro, se não estar. Agora o que eu não posso tá numa cidade, as pessoas vindo me encurralar, achando que eu sou submisso porque sou líder de governo: nada disso! “,afirmou.

Sem citar nomes, ele segue apontando as situações do município e pede que os secretários vão para rua, ver as necessidades do povo de acordo com as pastas responsáveis.

“Vou mandar um aviso aos secretários: estou de olho e pegue a visão comigo, porque a partir de amanhã eu estou fiscalizando! Eu só não estou mais bem frequente por causa desse Covid”, sentenciou.

Ela conta que tem recebido muitas queixas e insatisfações até por um aplicativo de celular. O parlamentar reforça que os secretários e coordenadores precisam ajudar o governo. Ele acrescenta que o papel dele é fiscalizar e não para passar a mão na cabeça de ninguém.

“Agora o que eu não vou admitir é secretário que não sai da cadeira e fica jogando conversa fora”, diz ao reclamar que os responsáveis pelas pastas precisam fazer os serviços.

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