Jodiane volta a cobrar retorno do serviço 24 horas em Madre de Deus: ‘Ninguém diz nada’

De acordo com a parlamentar, o serviço foi suspenso pela prefeitura oficialmente através de decreto há dois meses.

Jodiane volta a cobrar retorno do serviço 24 horas em Madre de Deus: 'Ninguém diz nada'’-Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores.

A vereadora Jodiane Alves (PTB) usou parte de seu tempo na Câmara Municipal na última terça-feira (18) para cobrar o retorno do serviço 24 horas que faz o transporte de pacientes para unidades de saúde em  Madre de Deus, suspenso pela prefeitura.

De acordo com a parlamentar, o serviço foi suspenso pela prefeitura oficialmente através de decreto há dois meses.

Jodiane afirma que a prefeitura havia pedido um prazo de um mês, depois pediu outro mês para retorno do serviço.

Ele argumenta que o prazo da prefeitura encerrou no dia 15 de outubro, mas o serviço não retornou para comunidade.

“E ninguém diz nada. Como se um serviço, um projeto de 20 anos poderia ser desfeito assim”.

A vereadora defendeu continuidade dos serviços na administração pública e reforçou que foi sugerido durante uma reunião que os projetos entrassem na lei orgânica para evitar mudanças feitas por prefeitos no futuro.

“A gente vai ter que voltar pra isso?! Imagine mexer na lei orgânica pra colocar os projetos, pra quem entrar [na prefeitura] não poder mexer [sic]. Porque quem entra não entende o que é continuidade. Acha que tem que zerar, eu vou zerar aqui pro povo sentir falta pra quando eu botar entrar como novo”, asseverou.

Ela questiona como ficará o período que as pessoas estão vulneráveis sem o serviço.

Segundo Jodiane, a ronda escolar foi retirada para evitar que a população lembrasse do ex-prefeito Jailton Santana.

Ele descreveu como um “projeto bonito” e que havia alertado sobre o sucateamento do serviço 24 horas.

Para ela, o objetivo previsto foi “sucatear pra acabar”, “sucateou o 24 horas todo e não voltou com o serviço”.

Logo depois, ela relata que o pior é que a prefeitura contratou veículo para ficar à disposição do serviço que fazia o transporte de pacientes na cidade.

“Funcionários foram realocados para outros setores e nada do 24 horas”, completa.

O primeiro card com a informação de que o 24 horas seria suspenso foi compartilhado pela assessoria de comunicação no dia 25 de julho.

Cinco dias depois, a secretaria de segurança cidadã, responsável pelo serviço, justificou que o 24 horas seria suspenso para “readequação”.

No dia que 15 de agosto após diversas críticas de moradores e parlamentares a prefeitura publicou um decreto com efeito retroativo sobre a suspensão do serviço.

Antes disso, vereadores reclamaram que um projeto de lei não poderia ser suspenso através de uma informação nas redes sociais e precisava do decreto assinado pelo prefeito Dailton Filho (PSB).

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