Prefeitura cita readequação e suspende serviço de transporte de pacientes 24 horas em Madre de Deus

O texto compartilhado pela prefeitura não informa por quanto tempo o serviço ficará suspenso.

Áudios atribuídos a secretário de Madre de Deus mostram ximgamentos e ofensas a funcionários do trânsito-Foto: Bahia Manchetes.

A Secretaria de Segurança Cidadã comunicou na sexta-feira (29) que o serviço que faz o transporte gratuito de pacientes para unidades de saúde no município oferecido pela Prefeitura de Madre de Deus conhecido como 24 horas está suspenso e cita readequação.

O texto compartilhado pela prefeitura não informa por quanto tempo o serviço ficará suspenso.

Segundo a pasta, a medida foi adotada para reformulação nos termos do serviço para que haja total segurança e responsabilidade ao transportar à comunidade.

Com a suspensão do 24 horas, a prefeitura sugeriu que os moradores entrem em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em casos de urgência médica, porém, o serviço de transporte e o Samu oferecem atendimentos diferentes.

No caso do Samu, as telefonistas fazem uma triagem cadastrando as primeiras informações e dependendo da ocorrência a chamada é direcionada aos médicos, que identificam se o caso é grave e qual tipo de viatura tem que ser deslocada. O samu realiza os atendimentos do paciente em qualquer lugar e conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.

Já o 24 horas é um serviço de transporte de pacientes que funcionava dia e noite, levando moradores para qualquer unidade de saúde do munícipio.

Depois que o prefeito Dailton Filho (PSB) assumiu a prefeitura o serviço 24 horas passou a ser alvo de críticas da população.

Uma moradora gravou um vídeo neste mês no qual relatou a indignação ao ver o filho doente, tentar acionar o serviço 24 horas por mais de 30 minutos e não conseguir ser atendida.

Ela contou numa publicação que após ligar para o serviço ouviu a mensagem “grave seu recado”.

“Eu tô aqui com meu filho, não posso ir de moto… Poderia ir de moto se fosse só eu. Como é eu e ele, por causa da frieza a gente opta por não levar ele de moto”, explica a moradora. (Clique aqui ou na foto para ver o vídeo)

Outra moradora também usou as redes sociais por volta das 2h da madrugada após receber atendimento no hospital.

Na ocasião,  ela reclama que teve o pedido de retorno para casa negado por um atendente.

Logo depois, a moradora se queixa do horário e diz que não tem como ir para casa, apontando que não existe serviço de transporte particular disponível.

“Não tenho transporte porque não sou rica! Por gentiliza se vocês puderem compartilhar, eu agradeço”, diz em um trecho do vídeo.

Ela descreveu como “inadimissível” estar numa cidade que oferece um serviço 24 horas e não pode levar uma pessoa que estava na emergência para casa.

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