Após romper com governo, Marden diz que vai coletar assinaturas para abrir duas CPIs

Segundo ele, o objetivo é esclarecer as dúvidas sobre o contrato com a APMI e o valor pago a marca Madre Verão.

Marden pede desculpas por ter votado no prefeito que comemora instalação de bebedouro nos PSFs-Foto Reprodução Facebook.

O vereador de Madre de Deus, Marden Lessa (PSB) usou seu perfil no Facebook para informar que vai coletar assinaturas nesta segunda-feira (6) para criação de duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs).

As declarações ampliam a pressão sobre o prefeito Jeferson Andrade (PP), cerca de três dias, após o edil desembarcar oficialmente do governo.

Depois de coletar as assinaturas necessárias para que as CPIs sejam instaladas, dependem apenas que o presidente da Casa, Paulinho de Nalva (PRB) coloque na pauta para apreciação do plenário. Ao Bahia Manchetes, Marden disse que se o presidente não cumprir o regimento, eles podem apresentar em plenário com o vice-presidente e seis assinaturas.

De acordo com o regimento interno, a Câmara precisa de um terço de seus membros para abrir a CPI para apuração descrita como “fato determinado”,que ‘terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei’.

O regimento considera ‘fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do Município’.

No texto compartilhado na web neste sábado (4), Marden ressalta que a primeira investigação será sobre o contrato celebrado entre a prefeitura através da secretaria municipal de saúde e a Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Castro Alves (Apmi) que administrava o Hospital de Madre de Deus.

Segundo ele, o objetivo é esclarecer as dúvidas, convocando o presidente da Apmi para dizer o que fez com o dinheiro. Seis médicos denunciaram ao Bahia Manchetes que sofreram “calote” no período que a Apmi administrava a unidade de saúde.

Ainda conforme o político, a segunda CPI é sobre a marca Madre Verão, a empresa Cor Lilás e o ex-procurador do município que se tornou advogado da empresa.

“Foram pagos mais de R$ 2 milhões já. No último despacho jurídico a Câmara é citada inclusive. Vamos convocar todos para esclarecimentos também”, escreveu Marden.

Por fim, ele destaca que haverá muito trabalho no legislativo para esclarecer ao povo aonde o dinheiro da cidade  está  indo.

Publicação de Marden no Facebook.

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