Vereador protocola denúncia e pede afastamento de prefeito de Madre de Deus

O documento, que pede o afastamento do chefe do Executivo, foi lido na sessão de terça-feira (25).

Em rádio, Jailton diz que divida é do município e afirma que Dailton tem obrigação de pagar-Foto: Bahia Manchetes.

O vereador Marden Lessa (PSB) protocolou na Câmara Municipal uma denúncia por infração político-administrativa contra o prefeito de Madre de Deus, Jailton Polícia (PTB). O documento, que pede o afastamento do chefe do Executivo, foi lido na sessão de terça-feira (25). A assessoria jurídica do Poder Legislativo confirmou a informação por telefone, na tarde desta quinta-feira (27).

No texto, o parlamentar alega que a administração municipal celebrou um contrato com um instituto de dois meses no valor de quase R$ 1 milhão. Com a finalidade de medir a temperatura corporal e realizar a lavagem rápida de carros na barreira sanitária, localizada na entrada da cidade.

Segundo ele, depois disso, o grupo político de Jailton passou a selecionar os candidatos para as vagas contratando pessoas que declararam apoio ao prefeito e demitindo os opositores.

Marden aponta ainda que existem várias denúncias compartilhadas numa rede social em que ex-funcionários afirmaram que receberam o primeiro mês de salário em mãos, descontando o valor do INSS, sem controle da administração pública.

“Após negarem o apoio político ao interino foram demitidos, sem receber seus salários e tão pouco suas rescisões. Circulou um áudio na cidade feito pelo secretário de administração, nomeado pelo prefeito interino. Senhor Edson Ramos, conhecido como Edson Café, que o instituto estava levantando o dinheiro, operando para fazer o pagamento dos funcionários da barreira sanitária, em mãos”, afirma.

O parlamentar acrescenta que o áudio atribuído ao secretário, comprova que a prefeitura sabia que o instituto estava realizando pagamento de salários em mãos e nada fez.

Ainda conforme o documento, quase dois meses após os funcionários serem demitidos, as carteiras de trabalho não foram entregues aos ex-colaboradores que procuraram a Sucom porque não reconhecem representantes do instituto e receberam a informação de que não há previsão de pagamento, nem de devolução das carteiras.

A denúncia ainda será submetida ao plenário, mas o presidente da Câmara, vereador Paulinho de Nalva (Republicanos), antecipou que é favorável.

O Bahia Manchetes procurou a assessoria de comunicação da prefeitura as 13h43 para falar sobre o assunto, mas não obteve retorno.

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