Teiú alega “erro” em licitação de R$ 9 milhões para distribuição de cesta básica em Madre de Deus

Ela acresenta que isso gerou uma "diferença grande" e justifica que por conta disso a prefeitura cancelou a licitação.

Teiú alega "erro" em licitação de R$ 9 milhões para distribuição de cesta básica em Madre de Deus -Foto: Reprodução.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Social, Paulo Sérgio (Teiú) alega que houve um “erro” na licitação de R$ 9 milhões para distribuição de cesta básica em Madre de Deus.

O agente político disse que é natural que o poder público reveja os seus atos. Em seguida, ele descreve como “pequeno erro” que foi identificado. A declaração de Teiú foi feita ao ser questionado sobre o cancelamento da licitação para entrega das cestas durante entrevista na rádio Madre FM nesta quarta-feira (22).

Segundo ele, “na hora de transportar a pesquisa de preço para o termo de referência pra se fazer a licitação, ao invés de colocar o valor unitário” foi colocado o valor total. Ele acrescenta que isso gerou uma “diferença grande” e justifica que por conta disso a prefeitura cancelou a licitação.

A responsável pela entrega das cestas, curiosamente é a empresa que pertence a Valdenir Noronha presidente municipal do Partido Social Democrático (PSD) e aliado do chefe do Executivo. O empresário chegou a lançar a pré-candidatura à prefeitura de Madre de Deus ao afirmar que não precisa “viver da política” porque tem “estabilidade financeira”. (Relembre aqui)

O secretário argumentou ainda que a licitação é um sistema de registro de preço e que não é um contrato que obriga a prefeitura a comprar o valor total.

“Se faz uma ata, ou seja, uma licitação onde os licitantes dizem os seus preços e nós registramos essa ata por 12 meses. Caso tenha a necessidade, o município emite uma ordem de fornecimento para o licitante vencedor e ele tem um prazo para entregar o material requisitado neste caso a cesta básica”, disse.

Teiú ressalta que entende que é um momento de pré-política e aponta que não é adequado ficar dizendo que há um contrato de R$ 9 milhões.

Em seguida, ele  destaca que a ata é uma previsão para o poder público não fazer licitações há cada dois ou três meses.  “Mas a gente entende, é natural que as pessoas por não conhecerem elas se assustam pelo montante do valor, que está ali registrado na ata. Isso é extremante natural e cabe a gente ter a tranquilidade para responder”, ponderou.

O secretário também destacou que a prefeitura ampliou o número de beneficiários do programa Madre Social para mais 200 famílias e que foram distribuídas mais de 2 mil cestas para população.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*