Prefeito mantém estado de calamidade pública e vai gastar R$ 1,4 milhão em propaganda

Nos últimos dias, a prefeitura intensificou as entrevistas em emissoras de rádio e TV.

TJ-BA nega efeito suspensivo e mantém Jeferson afastado da prefeitura -Foto: Bahia Manchetes.

Apesar de não ter nenhum caso confirmado de coronavírus, a prefeitura de Madre de Deus manteve através de decreto o estado de calamidade pública no município por conta da pandemia. O documento foi publicado na edição desta quarta-feira (22) do Diário Oficial do Município.

Para o decreto de calamidade, a prefeitura considerou o “aumento de casos de contágio pelo novo coronavírus  no estado da Bahia e do iminente risco de contágio da população madredeusense”.

O Ministério Público da Bahia recomendou que as prefeituras  avaliem a necessidade de realização de despesas como consultoria, propaganda e marketing, com ressalva aquelas relativas à publicidade legal dos órgãos e entidades, priorizando às ações na área de saúde, com destaque ao enfrentamento do novo coronavírus.

Apesar da crise provocada pelo covid-19 e da recomendação do MP a prefeitura vai gastar em um contrato de publicidade  R$ 1,4 milhão. A verba será usada em 2020 e 2021. O documento foi publicado nesta quarta e somado o contrato mais esse aditivo, o montante chega  a R$ 2,8 milhões.

Nos últimos dias, a prefeitura intensificou as entrevistas em emissoras de rádio e TV. A secretária de educação e pré-candidata à prefeitura de Madre de Deus, Nita de Brito, participou de programa em uma rádio comercial da região na terça-feira (21), nesta manhã, o secretário de desenvolvimentismo social, Paulo Sérgio (Teiú) falou sobre novos  beneficiários do Madre Social numa rádio local e o prefeito Jeferson Andrade, deu entrevista  a um programa de TV nesta quarta.

 

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