Justiça mantém prisão de suspeito de estuprar jovem em boate de Jacobina

Juiz Marley Cunha também decidiu converter a prisão em flagrante do suspeito em prisão preventiva, quando não há prazo para expirar.

Marcus Rodrigues Machado, de 34 anos, também responde por estupro de vulnerável (Foto: Reprodução / TV São Francisco)

Após audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (8), a Justiça decidiu manter a prisão de Marcus Machado, de 34 anos, suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos dentro de uma boate da cidade de Jacobina, no norte da Bahia. A audiência durou cerca de 1h30, e o juiz Marley Cunha também decidiu converter a prisão em flagrante do suspeito em prisão preventiva, quando não há prazo para expirar.

Com a decisão da Justiça, Marcus vai permanecer preso no Complexo Policial da cidade de Jacobina até a realização da próxima audiência, que ainda não tem data para acontecer.

A família da jovem de 18 anos que denunciou o suspeito relatou que recebeu diversas ameaças pelas redes sociais. Já a jovem ainda continua bastante abalada, mas falou com a imprensa após o ocorrido e contou sua versão de como tudo aconteceu. “Eu só queria que isso tudo fosse um pesadelo, que tudo isso acabasse”, disse a vítima. Marcus, por sua vez, negou que tenha estuprado a jovem e afirma que a relação sexual foi consensual.

A jovem de 18 anos, que preferiu não se identificar, disse que tinha ido ao banheiro da boate e, quando voltou, não encontrou os amigos. “Eu vi que meus amigos tinham falado com o Marcus. Então, ele era um conhecido e poderia me ajudar a encontrá-los. E aí eu fui com ele porque, para mim, Marcus não parecia alguém que fosse me machucar”, contou a jovem.

“E quando chegou num beco escuro, que eu acreditava que fosse uma saída, ele me empurrou na parede, ele segurou os meus braços e eu só conseguia ficar em choque. Eu só queria que aquilo tudo acabasse”, destacou.

Na clínica particular onde foi atendida e examinada, em Senhor do Bonfim, a médica atestou que a jovem chegou à unidade com “rompimento himenal muito forte, com hematomas e fissuras rasas e profundas”.

Em nota, o MP-BA informou que as apurações realizadas pela Polícia Civil e complementadas pelo Ministério Público Estadual identificaram provas e indícios suficientes de autoria e materialidade delitivas.Com informações do G1.

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