Ex-assessor da Câmara diz à PF que destruiu provas a pedido de Geddel e Lúcio Vieira Lima

Preso pela PF, Job Ribeiro Brandão afirmou aos investigadores que documentos foram picotados e jogados em um vaso sanitário.

Geddel está preso em Brasília desde setembro (Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)

ex-secretário parlamentar da Câmara Job Ribeiro Brandão afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pediram para ele destruir anotações, agendas e documentos que poderiam comprometer os dois peemedebistas.

Ex-assessor de Lúcio Vieira Lima na Câmara, Job Brandão foi preso, em setembro, na operação da Polícia Federal que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento, em Salvador, usado como cofre pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima. Atualmente, ele está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

© Divulgação

Job Ribeiro Brandão se tornou alvo da PF porque os investigadores encontraram digitais dele no apartamento em que estavam escondidos os R$ 51 milhões e até em parte do dinheiro.

O ex-auxiliar do irmão de Geddel prestou depoimento aos policiais federais na última terça-feira (14), na capital baiana. Aos investigadores, Job Brandão relatou pedidos que recebeu de Geddel enquanto o ex-ministro de Michel Temer estava em prisão domiciliar em Salvador.

No depoimento, o ex-secretário parlamentar contou que, a pedido de Geddel, Lúcio e da mãe dos irmãos Vieira Lima, Marluce, auxiliou na destruição de documentos. Segundo ele, esses documentos foram picotados e jogados em um vaso sanitário.

O ex-assessor da Câmara também relatou que a secretária Milene Pena e a mulher de Lúcio, Patrícia, participaram da operação de descarte de documentos. Com informações do G1.

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