A Câmara de Madre de Deus aprovou na terça-feira (23), por unanimidade, o projeto de lei (PL) que cria o Sem Parar, que substitui o 24 horas.
A PL de autoria do poder Executivo altera o nome do transporte de moradores para unidade de saúde e assistência social do município, além disso, prevê uma restruturação no serviço.
A preposição lida na Casa destaca que a locomoção dos passageiros será feita 24 horas por dia, sete dias por semana.
O Legislativo através de uma das comissões identificou que texto original enviado pela prefeitura limitava os atendimentos no serviço.
Os parlamentares membros da comissão entenderam que seria melhor apresentar o substitutivo que alterou o projeto.
O vereador Marden Lessa (PSB) afirmou que iria apresentar uma emenda modificativa para ampliar o serviço, mas após um diálogo com a presidente Mirlene Dourado (SD), ele transformou em indicações.
Ele justifica que a prefeitura precisa inserir moradores de Maria Guarda no transporte de pacientes.
Marden sugeriu que o poder Executivo compre uma lancha e um carro elétrico de golfe de 4 lugares para que o programa consiga atender moradores da Ilha, que precisam pagar um barco até a sede para utilizar o serviço.
A vereadora Jodiane reclamou que serviço foi suspenso pela prefeitura ano passado por “vaidade” do prefeito Dailton Filho (PSB) para mudar o nome do projeto.
Para Jodiane, apesar de fazerem o substitutivo no texto encaminhado pelo Executivo, ela nunca vai entender a justificativa de suspender o serviço 24 horas.
“E nesta brincadeirinha ficou dez meses, sem o projeto”, disse.
Ele argumenta ainda que após a interrupção, o serviço vai voltar da mesma forma, com algumas melhoras.
“Mas da mesma forma que resumindo é prestar o serviço pra comunidade como tínhamos há 20 anos”, asseverou.
A presidente da Câmara, vereadora Mirlene Dourado (SD) saiu em defesa do prefeito.
Na opinião dela, Dailton foi “feliz sim” ao suspender o serviço de transporte 24 horas por 10 meses.
“Eu acho que o prefeito foi feliz sim, em parar dez meses, não por questão de vaidade, mas por questão de responsabilidade, responsabilidade com o nosso município, com o nosso povo. É um projeto, é muito importante”, refutou.
Agora, o projeto segue para a sanção do prefeito Dailton.
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