O vereador Adailton do Suape (PCdoB) afirmou que o coordenador responsável pela empresa terceirizada que presta serviço de limpeza urbana, em Madre de Deus, tem ameaçado os funcionários.
As declarações foram feitas na Câmara Municipal na última terça-feira (16).
De acordo com o parlamentar, o serviço de limpeza é complexo e aponta que existem mais de 200 lixeiras no Estádio Municipal que precisam ser substituídas.
“Não fazem a substituição [das lixeiras]. Eu não consigo entender isso. Mas aí, eu me deparo com uma situação hoje, que o encarregado [coordenador de limpeza urbana] que, inclusive, não é da cidade. Um senhor chamado Júnior da AS, tá ameaçando os funcionários querendo bater. Então Zé, vá pra rua meu irmão, vá pra dentro da limpeza urbana”, disse, sugerindo para o secretário de serviços públicos, José Maria.
O parlamentar pediu ainda para o secretário acompanhar o serviço realizado nos bueiros e fiscalizar a poda de árvores na cidade.
“É importante que o chefe da pasta esteja fiscalizando, esteja ali perto”, afirma.
O vereador também voltou a pedir o retorno do serviço 24 horas e declara que o prefeito Dailton Filho (PSB) publicou um decreto suspendendo o serviço por 30 dias depois da publicidade em torno do assunto.
Segundo Adailton, a população está clamando pelo retorno do serviço que fazia o transporte de pacientes para unidades de saúde na cidade.
Discorrendo em seguida sobre os problemas causados pela suspensão do serviço.
Ele classificou a ausência do 24 horas como “grave”.
“Tem pessoas que não tem carro. Ninguém escolhe a hora que vai passar mal, ninguém escolhe o horário… E aí: não tem Uber, não tem um vizinho acordado, não tem nada… A pessoa vai chegar o quê, à óbito?! Por um serviço que poderia ter tirado um carro desse pelo menos pra trabalhar durante a noite, um carro desse que fica perambulando com os vidros fechados sem nenhum destino, sem fazer nada, inoperante na verdade”, disse.
O parlamentar classifica o serviço como “essencial” e que tem quase 20 anos na cidade.
Para ele, as ações positivas na gestão pública devem ser mantidas ao reforçar que o serviço 24 horas veio para ficar.
Adailton argumenta que a nomenclatura não importa e defendeu a permanência do serviço.
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