Marden chama Jeferson de ‘bandido’ e ironiza: ‘Vai ter direito a pedir música no Fantástico, 3 vezes afastado’

O vereador descreveu Jeferson como "bandido", "moleque" que "não tem condições de garantir as calças que veste".

Marden diz que dr. Roberto atacou Paulinho e teria desqualificado o cargo de vereador em Madre de Deus: "Mendigo"-Foto Reprodução Facebook.

O vereador Marden Lessa (PSB) endureceu as criticas contra o prefeito Jeferson Andrade (PP), afastado do cargo, por suspeita de improbidade administrativa. Na terça-feira (12), durante a sessão na Câmara de Madre de Deus, ele descreveu Jeferson como “bandido”, “moleque” que “não tem condições de garantir as calças que veste”. Lessa também ironizou que Andrade ‘vai ter direito a pedir música no Fantástico’ após o terceiro afastamento.

Ainda conforme o parlamentar, o projeto para fazer o bairro da Quitéria era eleitoreiro. Ela aponta que o valor do investimento é 50% menor do que a verba que deveria chegar através do Deputado Claudio Cajado.

“Quando fizeram um papel pra botar na rua dizendo que Cajado traria R$ 23 milhões para essa cidade, pra poder mais uma vez enganar o povo de Madre de Deus”, diz.

Ele classifica o calçamento feito pelo então gestor, no bairro da Quitéria como “desgraceira” e relata que o serviço foi feito às pressas com objetivo de eleger a candidata cassada dele.

“Era nas pressas para que continuasse Niltinho e Jacson a sangrar Madre de Deus. […] O meu compromisso é desgarrar esses bezerros. Um desgarrou, eu acho que Jeferson agora já desgarrou. E vou desgarrar Niltinho também, não tem acordo”, diz. E completa: “Chega de forasteiros, só chega gente aqui dizendo que veio rico, veio milionário e pegando o nosso e levando. E ficando rico e milionário com o nosso.”

Ele ressalta que muitos políticos que chegaram na cidade num carro caindo aos pedaços, atualmente, moram em Alphaville e condomínios de luxo. “Assaltando o povo de Madre de Deus, roubando, essa é a palavra: roubando”,  dispara.

O vereador afirma que os Partidos PSD, PP, PCdoB, PL e PT escolheram ficar no então governo de Jeferson, e agora marcham na oposição.

Para o edil, o prefeito afastado do cargo por suspeita de improbidade administrativa, “não tem palavra”. Discorrendo em seguida sobre a costura política com o PT.

“O Partido dos trabalhadores veio agora pro grupo de Jeferson. E Jeferson mais uma vez, mostrou que não tem palavra. Tem candidato lá no Partido dos trabalhadores? Não tem palavra, não honra o compromisso do que fala, não tem condições de garantir as calças que veste, não é homem de palavra: é moleque, moleque!”

Segundo Marden, a Secretaria Municipal de Planejamento era uma “bagunça”, pra não dizer que era um escritório do roubo, pra não dizer que estava instalado a secretaria do desvio do dinheiro público: “Com toda vagabundagem do mundo”.

Logo depois, ele pede aos vereadores a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os nove meses que passou a frente da Secretaria Municipal de Cultura. Lessa acusa Jeferson de levar para casa os contratos de produção e de estrutura e justifica que fez uma Carnaval com mais palcos, bandas e charangas.

“Todo bom cobrador, é mau pagador. Se o senhor tem o costume de roubar, se o senhor tem o costume de assaltar os cofres públicos, não me meça pela sua régua: bandido!”

Ele afirmou ainda que conforme o Ministério Público, Jeferson é corrupto e ironiza: “Vai ter direito a pedir música no Fantástico, 3 vezes afastado. Duas pela justiça, e muito em breve por esta Casa, fazendo justiça também.”

Em resposta às declarações do vereador Kikito Tourinho (PTB), Marden afirmou que a base governista tem maioria  na Câmara, somando os votos dele e do Pastor Melk (SD) e que sem eles, não teria maioria. O edil acrescenta que não acredita que as declarações foram direcionadas a ele, mas reforça que foi para oposição há cerca de 30 dias.

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