Após quase um ano de reforma, o píer flutuante do terminal marítimo de Madre de Deus foi liberado na manhã de sexta-feira (21). A rampa partiu ao meio e mais de 50 pessoas caíram no mar em janeiro deste ano. Não houve registro de feridos. Após o acidente, a empresa centralizou todo o desembarque em um dos flutuantes. Mesmo depois de a rampa desabar, crianças se arriscam e nadam próximo ao píer. Seguranças orientam banhistas que se afastem do terminal para evitar acidentes, mas nem sempre eles obedecem. O transito de passageiros e barcos aumentam no terminal durante os finais de semana. Cerca de 1 mil pessoas passam pelo local diariamente, entre pagantes e não pagantes.
O resultado que ainda causa resistência entre os passageiros é a tarifa cobrada pela Sinart, algumas pessoas consideram o valor de 90 centavos abusivo, principalmente aqueles que fazem a travessia diária. Moradores e turistas reclamavam que mesmo pagando a tarifa por três anos, a Sinart demorou muito para resolver o problema no píer. O gerente da empresa, Gustavo Pluma disse em novembro que ainda não tinha previsão de quando o píer seria liberado, e que o assunto estava com o pessoal da engenharia. A empresa não apresentou um cronograma, e a ponte flutuante passou quase um ano em reforma.
Para os defensores da concessão, o principal triunfo foi a geração de algumas vagas de emprego, e a isenção da prefeitura em novos gastos com manutenção. Entre os críticos, o investimento de R$ 3,1 milhão na reforma do terminal feito pelo poder público não justifica o prazo de 23 anos concedido à iniciativa privada pelo prefeito Jeferson Andrade.
Outra reclamação de moradores, é que o segundo flutuante precisa de reforma. Ele se queixam, que a estrutura está desgastada pelo tempo e pode apresenta riscos a passageiros durante o verão.
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