Jodiane rebate adversários e questiona: ‘Só vai cobrar saúde, educação e saneamento básico em 2024?’

A petebista sugere ainda que para resolver a situação da falta de médicos a prefeitura realize uma seletiva

Jodiane volta a cobrar retorno do serviço 24 horas em Madre de Deus: 'Ninguém diz nada'’-Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores.

A vereadora Jodiane Alves (PTB) usou parte do tempo no plenário da Câmara de Madre de Deus, na terça-feira (22), para rebater adversários políticos.

Segundo ela, durante a campanha havia um grupo nas redes sociais incentivando os jovens a fazer críticas.

“Agora esse mesmo grupo que já está aí bom, recebendo o seu, está calado e ainda criticando os jovens que estão mesmo assim da resistência [sic]. Dizendo que: ‘eleição é só 2024’. E aí eu me pergunto só vai cobrar saúde, educação e saneamento básico em 2024?”, questiona.

A parlamentar interpela que responsabilidade social é essa, depois argumenta que refere-se a responsabilidade social como cidadão, justificando que não precisa ser político.

“Porque nós moramos aqui em Madre de Deus, nós saímos de uma eleição, onde muito foi cobrado e agora um grupo político ganhou a eleição. E esse grupo tem que continuar cobrando”, sugeriu.

Para Jodiane, as cobranças recaem nas costas dela, Marden Lessa (PSB), Adailton do Suape (PCdoB) e de lideranças de oposição.

“Somente pra cobrar? Não! Este grupo que estava no Facebook diuturnamente, está na hora de arregaçar as mangas, voltar a ir para o hospital e vê que dentro do hospital, quando as pessoas chegam estão com covid e não tem teste pra fazer covid, que o covidário está lá e às vezes, o mesmo médico que atende no covidário, atende na parte de emergência”, reclamou.

De acordo com a vereadora, antes também não haviam médicos, mas as cobranças e críticas eram eram feitas.

A petebista sugere ainda que para resolver a situação da falta de médicos a prefeitura realize uma seletiva para contratação dos profissionais de saúde.

“Nenhum médico vai querer vir para Madre de Deus, ficar trabalhando em contrato de emergência. Faz um REDA [Regime Especial de Direito Administrativo] que o médico vem e aí fica um ano, ou, então vai ficar desse jeito. Porque assim, o que está me deixando agoniada enquanto cidadã é a inércia das pessoas que estavam cobrando e vendo a situação difícil”, afirma.

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