Vigilantes protestam e reivindicam adicional de periculosidade em Madre de Deus

Os trabalhadores disseram que a categoria pede o adicional de 30% de periculosidade.

Vigilantes protestam e reivindicam adicional de periculosidade em Madre de Deus-Foto: Reprodução/rede sociais.

Um grupo de vigilantes realizou um protesto pacífico na manhã desta terça-feira (31) em frente à Câmara de Vereadores de Madre de Deus.

Os trabalhadores disseram que a categoria pede o adicional de 30% de periculosidade e reclamam que a prefeitura encaminhou um Projeto de Lei (PL) ao Legislativo com objetivo de criar três novas secretarias, mas ainda não atendeu a demanda dos servidores.

Os vigilantes gritavam em coro uma das reinvindicações da categoria: “Olê, olê, olê, olá… 30… 30”.

Os manifestantes participaram da sessão, carregando faixas que cobravam os direitos e sinalizavam uma possível paralização, caso a reinvindicação não seja atendida.

Com o número significativo de servidores na galeria, as exigências dos vigilantes foi destacada por vereadores no plenário.

“O que vocês querem é um direito, é os 30% que já vem sendo prometido desde 2013, como tá ali na placa de vocês. Então isso é uma demonstração, e é até bom para que o prefeito [Dailton Filho], ele veja com bons olhos a forma que vocês estão fazendo o movimento aqui dentro dessa Câmara. Que é um movimento, que em nenhum momento foi agressivo”, disse Jodiane Alves (PTB).

A parlamentar disse que não cabe mais ressaltar que o chefe do Executivo fez um decreto de redução de despesas e que não pode dar benefícios aos servidores, já que chegou na Casa uma lei que prevê  o aumento de secretarias.

Para vereadora, existe uma contradição entre cortar despesas e aumentar o número de cargos de primeiro escalão.  Jodiane descreveu ainda o projeto de lei de autoria do executivo como “mexer num vespeiro”.

“Se vai criar três secretarias com cargos, porque não pode dar os 30% pra eles? Então aí cai por terra o discurso do decreto de austeridade. Então a gente precisa as vezes só ter coerência nas decisões que se toma “, asseverou.

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