Universidade na BA denuncia grupo que falsificou diplomas de medicina

Uneb afirmou que nenhuma pessoa que usou os diplomas falsos estudou na universidade.

Uneb, em Salvador — Foto: Divulgação/Uneb

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) acionou a Polícia Civil contra um grupo criminoso que falsificou diplomas para obter registros para falsos médicos do Rio de Janeiro. Pelo menos 65 pessoas usaram os documentos forjados.

O esquema foi descoberto pela Polícia Federal e revelado pelo Fantástico, programa da Rede Globo, no domingo (2).

Nesta segunda-feira (3), a Uneb afirmou que nenhuma pessoa que usou os diplomas falsos de Medicina estudou na universidade.

Os documentos falsos usavam papel de qualidade e reproduziam a marca da Uneb.

Com o material forjado, pessoas sem formação se passavam por médicos e atuavam na profissão em prefeituras e hospitais públicos.

Alguns investigados confirmaram à PF terem comprado o material falsificado.

A Uneb detalhou que recebeu um ofício do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) no dia 18 de janeiro, requerendo a comprovação das atas de colação de grau, diplomas e históricos escolares de supostos graduados em Medicina, que pediram o registro para o exercício da profissão.

A partir disso, a universidade então notificou as autoridades da Bahia, que apuram o crime de falsificação de documento público. Todos os documentos colhidos pela Uneb foram encaminhados para auxiliar as apurações do Cremerj.

O grupo criminoso também usou um e-mail usado para enviar diplomas, atas de colação de grau e históricos escolares falsos ao Cremerj. A Uneb destacou que o e-mail, de domínio validação@portaluneb.gov.br, também foi forjado e não pertence à universidade.

A instituição afirmou que não é uma prática da instituição enviar documentos dessa magnitude por meio de endereço eletrônico. Disse ainda que todos os procedimentos acadêmicos e administrativos relativos à colação de grau e emissão de diplomas obedecem protocolos específicos.

Em nota, a Uneb disse que colabora com as investigações das polícias Federal e Civil da Bahia, para que as pessoas envolvidas possam ser identificadas e responsabilizadas. Com informações do G1.

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