Três comerciantes da mesma família são assassinados no período de três meses na Bahia

Casos ocorreram próximo ao município de Ipecaetá, a cerca de 170 km de Salvador.

Três comerciantes da mesma família são assassinados no período de três meses na Bahia — Foto: Reprodução/TV Subaé.

Três comerciantes da mesma família foram assassinados no período de três meses no município de Ipecaetá, a cerca de 170 km de Salvador.

O primeiro caso aconteceu no dia 14 de julho deste ano, quando Tatiane Santana de Jesus, de 37 anos, desapareceu depois de sair de moto com uma amiga, identificada como Manuela. Tatiane foi achada morta, amarrada e com um corte no pescoço. Ela deixou dois filhos.

A amiga da vítima foi agredida e levada para o Hospital Municipal. Segundo o vigilante da unidade de saúde, as duas foram amarradas e espancadas no matagal.

Na última segunda-feira (23), ainda segundo a TV Subaé, o marido de Tatiane, José Carlos Lobo da Purificação, de 33 anos, foi morto a tiros na mesma localidade.

De acordo com testemunhas, José passava de motocicleta por uma praça da localidade, quando um suspeito que estava dentro de um veículo disparou contra o homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O atirador fugiu e ainda não foi preso.

Dois dias antes da morte de José, no sábado (21), um primo dele também comerciante, identificado como Dinei Pinto Lobo, de 33 anos, foi morto em uma estrada no distrito de Cavunge, próximo a Ipecaetá.

Por causa dessas mortes, comerciantes da cidade estão inseguros com a possibilidade de novos crimes acontecerem.

“A gente trabalha com medo. Não sabemos o que vai acontecer no dia a dia. Essas mortes que vem acontecendo é para ter mais segurança”, disse uma comerciante que preferiu não se identificar.

De acordo com moradores, o número de policias que fazem a segurança da cidade não é suficiente para atender as ocorrências.

“Ontem à noite houve um ocorrido e eu liguei para a central e falaram que estavam deslocando uma viatura para a minha casa. Esperei até 23h e não apareceu viatura nenhuma”, contou a mulher.

A produção da TV Bahia procurou a Polícia Militar para um pronunciamento sobre as denúncias, mas não obteve retorno. Com informações do G1.

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