Sindicato rebate Câmara com nota de repúdio: “Não se coadunam com a verdade”

Câmara Municiapal de Vereadores afirmou que tentou inúmeros contatos com o jurídico, mas não obteve sucesso.

MP ajuíza ação que pede rescisão de contrato de assessoria jurídica na Câmara de Madre de Deus -Foto: Bahia Manchetes.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Madre de Deus (Sindimadre) rebateu a Câmara Municipal de Vereadores que afirmou que tentou inúmeros contatos com o jurídico, mas não obteve sucesso para alinhamento da proposta que prevê a extinção de cargos na prefeitura.

A nota destacou ainda que o Executivo através do secretário de governo também tem tentado diversos contatos e sempre recebendo respostas negativas sobre a possiblidade de conversa.

O assunto também foi abordado por parlamentares que reclamaram da ausência do jurídico do sindicato para discussão do projeto.

“Em momento nenhum o Sindicato e a sua Assessoria Jurídica deixaram de buscar o diálogo para apresentar as propostas de modificação do Projeto visando a garantia dos direitos dos servidores, tendo inclusive participado da Audiência Pública realizada no dia 04 de novembro”, diz um trecho do texto divulgado nas redes sociais.

“A sede do sindicato permaneceu aberta hoje dia 09/11 até às 15h e não receber (sic) nenhum ofício respondendo ou marcando qualquer reunião para discussão do Projeto, nem tampouco recebeu nenhum e-mail”, emendou.

O Sindicato reforça que segue aguardando o convite dos Poderes Executivo ou Legislativo para apresentar as propostas sugeridas pelos servidores em Assembleia realizada no dia 07/11, sendo está a verdade dos fatos e não a que foi noticiada.

Em outra nota, o sindicato repudiou as declarações do Legislativo, afirmando que “não se ‘coadunam com a verdade”, mostrando apenas amplo desconhecimento a respeito do tema, uma vez que sequer teria sido distribuído entre os próprios Vereadores cópia do projeto para análise.

A instituição afirma ainda que causa estranheza tanta pressa para aprovação de projeto que não desonera o município em suas contas, mas prejudica definitivamente seus servidores.

O sindicato destaca a busca de entendimentos não significa aceitação do projeto na sua integralidade, sendo inaceitável levar o servidor a prejuízos, isto porque, o projeto apresentado serve tão somente a terceirização de mão de obra.

“Estamos abertos ao diálogo, mas não a imposições.”, emendou.

Ainda conforme o texto, o diálogo é construído com comunicação e não sentados à espera de receber uma visita sem sequer convida-la. “Isso não é diálogo, mas imaginação”.

A nota lembra ainda que em outras gestões assim como no período atual o Ministério Público da Bahia já fez várias recomendações aos Poderes Executivo e Legislativo para que fosse realizado Concurso Público.

“Tendo sido apontado inclusive a desproporcionalidade entre o número de cargos efetivos e a quantidade de cargos comissionados e temporários”.

Veja as notas abaixo:



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