Servidores da rede municipal de educação fazem manifestação em frente à Prefeitura de Madre de Deus

Além do protesto realizado na terça, os servidores da rede municipal de educação pretendem paralisar as atividades por três dias na próxima semana.

Servidores da rede municipal de educação fazem manifestação em frente à Prefeitura de Madre de Deus

Servidores da rede municipal de educação de Madre de Deus fizeram uma manifestação em frente à Prefeitura de Madre de Deus, no Centro da cidade, nesta terça-feira (5).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB), eles querem um encontro com o prefeito Dailton Filho para falar sobre as reinvindicações feitas no dia 19 de abril que ainda não foram atendidas.

A categoria cobra reajuste inflacionário, 30% de reajuste salarial de professores que trabalham por 40 horas de educação exclusiva e 30% pelo acréscimo de um dia há mais na carga horária, entre outras pautas que foram informadas ao governo.

Além do protesto realizado na terça, os servidores da rede municipal de educação pretendem paralisar as atividades por três dias na próxima semana, caso a administração não resolva o impasse.

Segundo o Coordenador Geral do núcleo municipal da APLB, professor Adailton Xavier, foram enviados quatro ofícios pedindo ao governo para dialogar com a categoria, mas não obtiveram resposta.

Ainda conforme o professor, depois de uma articulação com o vice-prefeito Amilton Pereira (SD), a categoria conseguiu falar com o prefeito Dailton Filho.

Ele conta que na ocasião o gestor informou que desconhecia a pauta de reinvindicações dos servidores da educação, apesar das quatro solicitações que foram enviadas para a administração.

O professor Adailton Xavier afirmou que o chefe do Executivo pediu para categoria um mês para fazer o levantamento de possíveis impactos na folha da prefeitura.

“Só que hoje são 5 de julho e nada. Ele [o prefeito] não cumpriu aquilo acordado conosco que era até o dia 19 de maio e até hoje estamos esperando para conversar com o prefeito”, disse ao Bahia Manchetes por telefone.

O Coordenador da APLB no município afirma que não entende porque o governo ainda não respondeu aos trabalhadores da educação.

Ele disse que até agora a categoria buscou o diálogo com a prefeitura e que em momento algum houve enfrentamento com o governo.

O professor argumenta que os servidores da educação procuraram ser parceiros e entender a situação, de que se tratava de um nova administração.

Ele afirmou ainda que os colaboradores da educação esperaram as coisas acontecer na cidade e a estabilidade do governo.

“Agora não entendemos uma prefeitura rica como Madre de Deus, um aporte financeiro invejável pra muitos municípios, sem contar a extensão territorial do município que é muito pequena. Eu sei que tem outras coisas pra cuidar, mas imagine só a grande maioria dos servidores de Madre de Deus ganham salário mínimo”, disse ao citar os cargos.

O professor Adailton enfatizou que o problema não é apenas o prefeito Dailton não cumprir as pautas fruto do acordo feito com o gestor em abril, “mas o descaso de não atender, não dar importância” as demandas mesmo depois do compromisso firmado.

O Coordenador da APLB no município disse que comportamento do prefeito causou estranheza ao afirmar quando Dailton conseguiu vencer a eleição a proposta dele era fazer diferente de outros gestores. Para ele, o prefeito em determinados casos em está fazendo igual, “talvez até pior “.

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