O vereador Marden Lessa (PSB) usou as redes sociais para denunciar a contratação direta, ou seja, sem licitação da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
O contrato foi publicado no Diário Oficial do Município na quarta-feira (22) e prevê o pagamento de R$ 138 mil para Flem por serviços especializados de planejamento, organização e realização de concurso público e elaboração de curso para Madre de Deus.
Na postagem compartilhada na web, o parlamentar afirma que ele e o prefeito Dailton Filho são do mesmo partido ao classificar o contrato como “imoral”.
Ele aponta que a Fundação é presidida por Rodrigo Hita, que também é vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Marden argumenta que vai protocolar no Ministério Público da Bahia (MP-BA) essa “denúncia gravíssima”.
Discorrendo em seguida reforçando que “se não for ilegal é no mínimo imoral”.
O vereador destaca o objetivo do contrato e questiona se vai realizar concurso público porque o prefeito extinguiu os cargos efetivos do município.
“Queremos saber se for acontecer concurso com uma entidade ligada ao nosso partido será [que] haverá lisura no processo?”, interpelou ao marcar o MP na publicação.
Ao Bahia Manchetes, Marden ao ser questionado confirmou que Dailton trabalhava na Fundação Luís Eduardo Magalhães antes de assumir a prefeitura.
Ele conta que quando o prefeito começou a trabalhar no local o Avante presidia a fundação, na época, o mandatário era filiado a Legenda.
Depois disso, o PSB assumiu a Flem e o chefe do Executivo desembarcou do Avante, migrando para o atual partido.
Apesar de estar na mesma legenda de Dailton, Marden tornou-se um adversário político ferrenho.
Ele chegou a pedir durante entrevista à rádio Madre FM na última quarta, a liberação da sigla ao gestor que é presidente municipal do PSB.
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