O vereador Marden Lessa (PSB) criticou o prefeito Jailton Polícia (PTB) e chamou o governo de “mentiroso” e ‘opressor’ ao discursar na tribuna do plenário da Câmara de Madre de Deus na terça-feira (14).
O parlamentar aumentou o tom das declarações, afirmando que ele foi o único na Câmara a levantar a bandeira para Jailton ser vice-prefeito de Jeferson Andrade (PP). Em seguida, ele descreve o atual chefe do Executivo como “traidor” e “ingrato”.
O edil acrescenta que a população quer saber qual é o plano pós pandemia que será adotado pelo governo de Jailton e cobra o auxílio do Covid-19.
“Eu tenho pessoas que testaram positivo em junho, e que, até hoje não receberam o auxílio do Covid-19 Jailton. E você tá usando a W4 comunicações para abrir os canais das mídias baianas para poder cuidar da sua imagem”, afirma.
Segundo Marden, um veículo de comunicação divulgou que o prefeito desenvolveu um plano de acolhimento para auxilio ao coronavírus: “Aonde? É mentira! Governo mentiroso, cara de pau, governo de traidor, sem palavra, é isso que você é”.
Ele disse ainda que quem manda em Madre de Deus é o Secretário Municipal de Administração, Edson Ramos, esposo da ex-prefeita, Amiga Jú. Ele acusa o agente político de transferir os recursos da cidade para campanha da mulher em Candeias.
O parlamentar disse que o secretário conhecido como Edson Café, é a “Abelha-rainha do governo de Jailton”. Depois, ele afirma que o Secretário Municipal de Administração é “o zangão do governo de Jailton Polícia!”
Segundo Lessa, institutos vieram prestar serviços ao município através do esquema do prefeito afastado Jeferson Andrade e do deputado Nilton Bastos (PP).
“O mesmo governo, tá claro! Todo mundo tá postando do governo de Jeferson que tá fechado com Jajai. Quem é que mentiu? Eu falei aqui a verdade, estava se encontrando no sítio do vereador Anselmo várias vezes, foi para linha verde várias vezes pedir a benção a grandes empresários, junto com Nita. Semana passada, estava na casa da própria Nita reunido”, disse.
Ainda conforme Marden, Jailton faz a política da “pressão” e da “opressão”, a política de andar com uma arma na cintura.
“Eu quero saber o que a comunidade quer, a comunidade quer o que? Você quer bala ou você quer beijo?”, questiona, apontando que não admite que um político de mandado fale com a população com uma arma na cintura.
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