A vereadora Jodiane Alves (PTB) afirmou durante a sessão desta terça-feira (9) que antes do serviço ser suspenso já alertava para sucatemaento do 24 horas.
Ela destaca que foi anunciado a suspensão quando estava prestes a completar 20 anos do serviço no município.
A edil aponta que eficiência e eficácia fazem parte dos princípios da administração municipal.
Ela acrescenta questionando qual eficiência e eficácia da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, se os serviços estão sendo suspensos.
Para Jodiane, a justificativa não é permissível e a comunidade têm que se indignar com isso.
A parlamentar questiona qual morador da cidade ou da família nunca precisou do serviço 24 horas.
Ela argumenta que o serviço atendia qualquer pessoa da cidade, independente de cor, raça ou poder econômico.
Jodiane disse que não está vendo a população se indignar com a suspensão dos serviços, nem cobrando do poder público.
Ela pede que as pessoas exerçam o direito de cobrar e questionar a prefeitura pela suspensão dos serviços.
A vereadora reforça que já chamou a atenção sobre o sucateamento do 24 horas e a suspenção do serviço de ronda escolar.
“Acabaram com a ronda escolar e acabou de uma forma que ninguém nem lembra que um dia esse serviço existiu, consequentemente, hoje, é o 24 horas. E se a gente não se indignar, não mostrar a nossa insatisfação vai se acabando tudo”, disse.
A parlamentar interpela por qual razão a prefeitura vai manter a secretaria de segurança cidadã se as atribuições da pasta estão sendo suspensas.
“Pode desfazer, pra quê? Essas coisas tem que ser questionadas”, sugere.
De acordo com Jodiane, na administração cada secretaria tem suas responsabilidades e serviços específicos.
Depois, questiona qual a função da secretária: ” Ficar pagando salário e carro de secretário?”.
Ainda conforme a edil, saiu neste mesmo dia que foi anunciado a suspensão do serviço foi publicado o resultado da licitação de veículos.
“Na licitação colocou carro pra servir o 24 horas, aí eu pergunto a empresa vai ficar ganhando é? Olhem como as coisas não batem”, disse.
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