´Há consequências para quem entra ilegalmente nos EUA com ou sem crianças’, diz Trump

O Congresso deve agir para regular a pior e mais idiota legislação migratória no mundo todo', escreveu o presidente americano no Twitter.

Presidente Donald Trump (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu neste domingo (29) que cruzar a fronteira do país ilegalmente tem consequências, “seja com ou sem crianças”, e pediu ao Congresso que mude a legislação migratória atual, que ele tachou como “a pior e mais idiota” no mundo todo.

“É preciso compreender que há consequências quando as pessoas cruzam nossas fronteiras, seja com ou sem crianças – e muitos estão simplesmente usando crianças para seus próprios propósitos sinistros”, afirmou o presidente no Twitter.

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1023538164298858497

A Casa Branca foi alvo de várias críticas desde que decidiu adotar em abril uma política de “tolerância zero” contra os imigrantes que entravam no país irregularmente pela fronteira com o México, uma medida que acabou sendo suspensa em meados de junho pelas enormes críticas recebidas.

Diversos representantes do governo reconheceram que o propósito dessa política de “tolerância zero” era dissuasório, diante da incapacidade de Trump de construir um muro fronteiriço com o México ou de endurecer as leis por não contar com apoio necessário no Congresso, apesar dos republicanos controlarem as duas câmaras.

“O Congresso deve agir para regular a pior e mais idiota legislação migratória no mundo todo”, acrescentou o presidente em sua mensagem.

Por causa dessa política de “tolerância zero”, cerca de 3 mil menores de idade foram separados dos seus pais. No entanto, após uma ação movida pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês), o juiz federal Dana Sabraw determinou que esta norma era contrária à lei e ordenou que o governo reunificasse as famílias.

Na última quinta-feira (26), não obstante, terminou o prazo dado pelo juiz e, embora o governo tenha conseguido reunir 1.820 famílias, segundo números oficiais, ainda falta saber qual será o destino de 711 menores que permanecem sob custódia. Com informações do G1.

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