Funcionários da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, regsitraram imagens de chamas e fumaça preta saindo de uma torre de queima de excedentes, nesta quarta-feira (4).
A fumaça preta também foi vista em Madre de Deus.
Moradores da cidade se queixavam de mal cheiro vindo da refinaria nos últimos dias.
O diretor do Sindipetro Bahia, Jailton Andrade, classificou a situação ocorrida na refinária como “grave” através de uma vídeo compartilhado nas redes sociais.
Segundo ele, todas as unidades foram paralizadas e os trabalhadores foram orientados a deixar o local.
Ele descreveu a fumaça que saiu da torre como tóxica.
“Nós já tínhamos avisado ao Inema sobre os riscos ambientais da Acelen assumir essa refinaria, sem à devida transferência de conhecimento, o Ministério Público do Trabalho também já estava ciente desse risco ambiental, do risco operacional. Como se observou aí já no quarto dia de operação da refinaria totalmente independente da Petrobrás e ela [ a Acelen] causa já uma emergência em grandes proporções”, afirmou o diretor do Sindipetro.
Discorrendo em seguida sobre o riscos para trabalhadores da refinaria e moradores da região em caso de explosão que pode ser provocado pela falta de conhecimento e domínio técnico dos trabalhadores que foram contratados recentemente pela Acelen.
A Acelen afirmou que por volta das 10h, houve uma parada das unidades por causa de uma “intercorrência” no sistema de ar comprimido.
De acordo com a empresa, essa intercorrência causou o envio do excedente de produtos não processados para queima segura na torre.
A empresa apontou ainda que não houve risco para colaboradores e pessoas que moram ou passam no entorno da refinaria.
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