“Enquanto falta remédios na farmácia, prefeitura de Madre de Deus gasta R$ 125 mil com futevôlei”, diz vereador

O parlamentar classifica o investimento como um "absurdo".

“Enquanto falta remédios na farmácia, prefeitura de Madre de Deus gasta R$ 125 mil com futevôlei”, diz vereador (Foto: divulgação Assessoria de Comunicação da Prefeitura)

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o vereador Val Peças (PSL) disse que a prefeitura gastou R$ 125 mil em um contrato, celebrado com a Federação das Associações de Futevôlei do Estado da Bahia para realização de um evento do Circuito Baiano de Futevôlei nos dias 6 e 7 de abril, em Madre de Deus.

“Esse evento só é hoje e amanhã. Olha o público que tem aqui, olhe às barracas. Não tem público!”, afirmou o vereador.

Nas imagens, ele ressalta que a população da cidade não participou do evento porque prefere o futebol. O parlamentar classifica o investimento como um “absurdo”. Segundo ele, o secretário de esportes ,Jibson Coutinho, e o coordenador de esportes  não estavam na Área de Lazer quando ele registrou as imagens.  (veja o vídeo abaixo)

O edil afirmou por telefone, ao Bahia Manchetes,  que um dos problemas do município é  “essa sangria”  que “não proporciona praticamente nada para o município”.Ele ponta que “enquanto o prefeitura gasta R$ 125 mil com futevôlei, falta remédios na Farmácia Básica” da cidade.

“Você vê dinheiro saindo pelo ralo, mas alguém tá levando vantagem nisso aí, porque não é possível Madre de Deus é uma cidade que está passando o que está, muitos pacientes precisando de medicamentos e o dinheiro [sendo] jogado pelo ralo!”, afirma.

O vereador disse ainda, que o prefeito Jeferson Andrade (DEM) e o secretário municipal de esportes, Jibson Coutinho, “estão envolvidos em uma corrupção”, ao descrever o termo de acordo perpetrado na Câmara de Vereadores entre 2010 e 2012.  Ele aponta ainda que a secretaria de esportes fez “uma licitação de R$ 480” para manutenção de grama do Estádio Municipal ao que chamou de “licitação forjada”.

“Constatamos já, que foi uma licitação armada, foi três empresas que concorreram sabendo duas  que iriam ser desclassificadas, porque como é possível que um cidadão coloca uma empresa [para disputar um licitação] com documento irregular, porque ele já sabe que ele vai ser desclassificado. Então, isso é armação para uma empresa ganhar [sic]”, asseverou.

Ele lembra que o Madre Music foi realizado dentro do Estádio Municipal para economizar cerca de R$ 50 ou R$ 60 mil para cercar a área do evento, mas vai gastar R$ 480 mil para manutenção do gramado.

“A cada dia que passa o povo está sofrendo com essa mau administração, mas a oposição está fazendo o papel dela. e essa denúncia a partir de semana que vem, vai ser a apresentada no Ministério Público da Bahia [sic]”, finaliza.

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