Pastor Melk desobedece orientação do partido e reacende divergências internas no PPS em Madre de Deus

O Pastor Melk foi o único vereador da oposição a participar da sessão extraordinária.

Votação do projeto de Lei de Governança Municipal (Foto:Reprodução/ Bahia Manchetes)

O vereador Pastor Melk  (PPS) participou da sessão extraordinária na Câmara de Vereadores de Madre de Deus para aprovação do Projeto de Lei de Governança Municipal na tarde desta quarta-feira (21). O edil desobedeceu à orientação do  PPS que recomendou que os socialistas não participassem da votação que foi encaminhada pelo poder executivo em caráter de urgência na ultima segunda-feira (19), reacendendo assim, as divergências internas no partido.

Em nota, a diretoria do PPS informou que “repudia de forma veemente a atitude do Parlamentar Pastor Melquisedec (PPS), pelo descumprimento da decisão do Bloco Parlamentar”. O documento ainda classifica  a atitude do Pastor como uma  “afronta” ao estatuto do Partido.

Confira a nota do partido na integra:

De acordo com a bancada oposicionista,não houve tempo para analisar o projeto de 99 artigos que unifica benefícios e incentivos de programas sociais no município.

A votação 

A vereadora e líder do governo, Jodiane Alves (PRB), solicitou a quebra de interstício para que o projeto pudesse ser aprovado sem passar pelas comissões.

Durante a discussão do projeto, o Pastor Melk defendeu  que a matéria  fosse retirada de pauta, ressaltando a necessidade da câmara de discutir com a comunidade antes da votação em audiência pública.O Pastor lembrou ainda, que em outra ocasião, a câmara aprovou  a doação de parte do terreno na CCC para construção da sede permanente da  Tel  (empresa de Telemarketing) , mas até então, nada foi construído no local. Ele ainda enfatiza que “entre a teoria e a prática, existe um abismo”. O pedido do Pastor de retirar a matéria  de pauta foi negado pelos vereadores. O socialista definiu a postura dos colegas como “rolo compressor”.  Apesar do discurso enérgico para que o  projeto fosse retirado de pauta, o Pastor  votou a favor da Lei de Governança Municipal. Contrariando assim, tanto o PPS, quanto o próprio discurso. A retórica do parlamentar deixa claro que entre a oratória e a atitude os “abismos” são ainda maiores. O projeto foi aprovado por 7 votos a favor, e nenhum contra.

Os vereadores Val Peças (PSL), Adenailton Kikito (PPS) e Juscelino Silva (PPS)  seguindo  o posicionamento acordado anteriormente pela bancada, não participaram da sessão extraordinária.

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