Cinco dias após o galpão da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) pegar fogo em Salvador, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA) informou que concluiu, no final da terça-feira (19), o rescaldo no local.
As equipes controlaram as chamas na sexta-feira (15), horas depois que o incêndio foi visto por seguranças do local.
Desde então, os bombeiros faziam um de rescaldo da estrutura para impedir que novos focos surgissem e o incêndio fosse retomado.
Ao menos 11 viaturas e três navios rebocadores foram usados para controlar as chamas. Ninguém ficou ferido. De acordo com o Corpo de Bombeiros, apesar da intensidade das chamas, apenas 30% do material de celulose armazenado no local foi queimado. Após o incêndio, a estrutura do galpão ficou completamente destruída.
No sábado (16), o chefe do Comando de Atividades Técnicas e Pesquisas do Corpo de Bombeiros da Bahia, Coronel Jorge Sturaro, disse que o galpão da Codeba estava irregular em relação a segurança de combate a incêndios.
Na segunda-feira, o major Antônio Ribeiro Júnior ressaltou que como o projeto ainda não havia sido executado, a Codeba não estava em plenas condições de segurança.
O bombeiro destacou ainda que a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta a segurança do local, e que somente é aprovado após vistoria técnica, não era impedimento para o funcionamento do local, já que isso depende de um alvará municipal.
Segundo os bombeiros, o local teve o pedido de liberação da documentação de segurança negado em, pelo menos, três ocasiões. A homologação do projeto ocorreu um dia antes do incêndio no local.
A Codeba divulgou nota onde diz que logo após o incêndio, foi iniciado o ” Plano de Apoio Mútuo Portuário” e afirmou não há informações sobre as causas do incêndio.
Já a Bracell Bahia, proprietária da carga queimada, disse que fará o levantamento da carga danificada pelo incêndio após perícia dos órgãos competentes. Com informações do G1.
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