Corpo de Bombeiros finaliza rescaldo de galpão que pegou fogo na região portuária de Salvador

Equipes resfriavam estrutura desde sexta-feira (15), dia em que o incêndio foi iniciado.

Incêndio no galpão de área portuária de Salvador começou na sexta-feira (15). — Foto: Eduardo Oliveira/TV Bahia.

Cinco dias após o galpão da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) pegar fogo em Salvador, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA) informou que concluiu, no final da terça-feira (19), o rescaldo no local.

As equipes controlaram as chamas na sexta-feira (15), horas depois que o incêndio foi visto por seguranças do local.

Desde então, os bombeiros faziam um de rescaldo da estrutura para impedir que novos focos surgissem e o incêndio fosse retomado.

Ao menos 11 viaturas e três navios rebocadores foram usados para controlar as chamas. Ninguém ficou ferido. De acordo com o Corpo de Bombeiros, apesar da intensidade das chamas, apenas 30% do material de celulose armazenado no local foi queimado. Após o incêndio, a estrutura do galpão ficou completamente destruída.

No sábado (16), o chefe do Comando de Atividades Técnicas e Pesquisas do Corpo de Bombeiros da Bahia, Coronel Jorge Sturaro, disse que o galpão da Codeba estava irregular em relação a segurança de combate a incêndios.

Na segunda-feira, o major Antônio Ribeiro Júnior ressaltou que como o projeto ainda não havia sido executado, a Codeba não estava em plenas condições de segurança.

O bombeiro destacou ainda que a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta a segurança do local, e que somente é aprovado após vistoria técnica, não era impedimento para o funcionamento do local, já que isso depende de um alvará municipal.

Segundo os bombeiros, o local teve o pedido de liberação da documentação de segurança negado em, pelo menos, três ocasiões. A homologação do projeto ocorreu um dia antes do incêndio no local.

A Codeba divulgou nota onde diz que logo após o incêndio, foi iniciado o ” Plano de Apoio Mútuo Portuário” e afirmou não há informações sobre as causas do incêndio.

Já a Bracell Bahia, proprietária da carga queimada, disse que fará o levantamento da carga danificada pelo incêndio após perícia dos órgãos competentes. Com informações do G1.

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