Temer afirma que não haverá mudança na política de preços da Petrobras

"Ivan Monteiro é a garantia de que esse rumo (de recuperação) permanece inalterado", disse Temer.

(Foto: Reprodução/ Internet)

O presidente Michel Temer indicou nesta sexta-feira (1º) o diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, para substituir Pedro Parente no comando da estatal. Monteiro já havia sido aprovado pelo Conselho Administrativo da Petrobras para assumir interinamente o cargo, que ficou vago na manhã desta sexta-feira com o pedido de demissão de Parente.

Em um breve pronunciamento, Temer garantiu que a política de preços da Petrobras não sofrerá mudanças. “Não haverá qualquer interferência na política de preços da companhia”, frisou. De acordo com o presidente, “Ivan Monteiro é a garantia de que esse rumo (de recuperação) permanece inalterado. Eu naturalmente desejo e tenho certeza do sucesso da gestão do novo presidente e tenho certeza também que sua diretoria, seus funcionários e colaboradores alcançarão excelentes resultados para os acionistas e para todos os brasileiros”.

Temer agradeceu a Parente e emendou: “A recuperação da Petrobras veio para ficar”. A recomendação será analisada pelo conselho da estatal. Antes de assumir a diretoria na Petrobras em 2015, Monteiro era vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil. Na estatal, ele é tido como braço direito de Parente.

A demissão de Pedro Parente era um dos pedidos dos petroleiros que fizeram greve no meio desta semana. Eles também reclamam da política de preços da empresa. Nesse cenário turbulento, Parente pediu demissão e afirmou que sua presença deixou de ser positiva. Ao anunciar que deixaria o cargo, ele recomendou ao presidente continuidade nas “regras corporativas”.

Parente também reforçou que a companhia tem se recuperado. “A Petrobras é hoje uma empresa com reputação recuperada, indicadores de segurança em linha com as melhores empresas do setor, resultados financeiros muito positivos, como demonstrado pelo último resultado divulgado, dívida em franca trajetória de redução e um planejamento estratégico que tem se mostrado capaz de fazer a empresa investir de forma responsável e duradoura, gerando empregos e riqueza para o nosso País.”

Nos últimos 11 dias, com os impactos da greve dos caminhoneiros, a empresa perdeu R$ 137 bilhões em valor de mercado. Com informações de HuffPost Brasil.

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