O Secretário Municipal de Meio Ambiente e chefe de gabinete da prefeitura de Madre de Deus, André Ferraro disse que o objetivo de alterar a estrutura administrativa do Executivo aprovada pela Câmara de Vereadores na semana passada “não foi economizar”.
“Na verdade, o espírito da reorganização não foi economizar, isso é importante, foi não aumentar, que inclusive, a gente não pode aumentar. O espírito foi melhorar, ter uma estrutura nossa, dentro das nossas prioridades pra estabelecer políticas públicas direcionadas para o que a gente acha mais importante”, disse durante entrevista à rádio Baiana FM na manhã desta terça-feira (27).
De acordo com o o projeto, 100 cargos serão extintos e três novas secretarias criadas. A prefeitura contará com um total de 18 secretarias e outras cinco pastas que dispõe de estruturas parecidas. Com a reestruturação de órgãos e a extinção de cargos públicos, o governo estima uma redução do número de pessoal de 15,87%.
Em tom político-administrativo, o responsável pelo meio ambiente afirmou que o governo considera prioridade a geração de emprego na cidade. Ele justifica que a Secretária de desenvolvimento Econômico foi dividida em duas pastas para criar estruturas específicas.
“Uma parte vai cuidar de atração de empresas, da parte de desenvolvimento econômico e a outra parte vai focar especificamente em abertura de vagas de trabalho”, disse.
Ele ressalta que outra prioridade é o combater a pobreza no munícipio: “Se estabeleceu um programa social específico para combate a desigualdade, que é o Travessia e uma estrutura para pensar outros programas”.
O chefe de gabinete aponta ainda que mais importante do que reduzir despesas é o governo ser eficiente. Ele acresenta que a criação da Secretaria Municipal de Turismo é fundamental para um nova vertente econômica.
Em outro momento, André Ferraro afirma que a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) não ganhou estrutura de secretaria.
O agente político descreve as declarações atribuídas a oposição como “Fake News” para desqualificar a administração.
Ele destaca que a oposição achava que o governo precisava de maioria qualificada para aprovar a lei na Câmara. Para a base o Executivo já contava com os votos necessários para aprovar a PL com a maioria simples. Ferraro conta que marcou com a oposição a pedido do presidente do Legislativo, vereador Paulinho de Nalva (Republicanos) para conversar sobre o projeto.
“Fui lá na sexta-feira e nenhum dos vereadores de oposição estavam presentes para discussão. Então eles não somente se isentaram do processo de votação, eles se isentaram do processo de discussão. Talvez, para fazer algum tipo de pressão achando que a gente precisaria dos votos deles”, disse.
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