Maria Selma diz que é alvo de ‘calúnia’ e que jamais se envolveria com criminosos: ‘Deus é mais’

Ela classificou as acusações como uma "vingança" da delegada exonerada,  atribuindo também aos quatro investigadores que respondem por extorsão.

Maria Selma diz que é alvo de 'calúnia' e que jamais se envolveria com criminosos: 'Deus é mais' (Foto: Arquivo pessoal)

A delegada Maria Selma se defendeu das acusações contra ela,  afirmando que são caluniosas e foram feitas por uma delegada que foi presa por tortura.

Ao Bahia Manchetes, Selma afirmou por telefone nesta quarta-feira (9) que quatro policiais foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por extorsão, e que ela tirou os investigadores da delegacia de veículos. Segundo ela, por causa disso, os agentes fizeram essas acusações, mas tudo será provado e esclarecido pela justiça.

“Porque eu não sou de quadrilha! Pelo contrário, eu prendo muito. Acho que nenhuma delegada aqui na Bahia prendeu tanto quanto eu, tanto ladrão, quanto quadrilheiro, jamais me envolveria com o tráfico de drogas, com assalto: Deus é mais”, disse em entrevista ao Bahia Manchetes.

A delegada relatou ainda que por onde passou fez um trabalho sério e comprometido, desarticulando quadrilhas e prendendo criminosos. Ela já trabalhou em delegacias de Salvador e região metropolitana e nunca fez nada que desabonasse a sua conduta na polícia. Para ela, as acusações foram uma retaliação para tentar macular um trabalho sério que sempre fez.

Em seu perfil numa rede social, Maria Selma destacou que se manifestou por respeito aos seus 12 mil seguidores e que as “calunias” foram “inventadas”.

Ela classificou as acusações como uma “vingança” da delegada exonerada,  atribuindo também aos quatro investigadores que respondem por extorsão na Corregedoria e na Justiça.

“Eu vou processar todos e quero dizer que eu confio na Justiça porque vai chegar à verdade”, disse em um vídeo compartilhado na web.

As declarações dela, fazem referência a Carla Santos Ramos, que foi presa em outubro de 2019 pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), dirigido por Maria Selma na época. Carla foi detida com três investigadores pelo uso de tortura. Ela foi exonerada do cargo de titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

A delegada Maria Selma pediu licença prêmio de seis meses do cargo após ser infectada pelo Coronavírus.

 

 

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