A vereadora Jodiane Alves (PTB) classificou como “vergonhoso” o tapume ser usado para cobrir parte da vidraça danificada na fachada da Prefeitura de Madre de Deus.
A parlamentar alerta que a cobrança faz parte do serviço de manutenção predial contratado pelo município.
De dedo em riste, ela ergueu a voz na tribuna da Câmara nesta terça-feira (11) para reclamar da situação do Centro Administrativo.
“É vergonhoso o local onde o prefeito [Dailton Filho] fica estar um tapume daquele jeito. É vergonhoso!”, prosseguiu.
Ele argumenta que vai nos setores com o contrato feito pela prefeitura impresso para mostrar aos coordenadores.
A vereadora reforça que a troca de vidro faz parte do serviço da empresa e questiona “porque não coloca o vidro” no prédio da prefeitura.
Na opinião de Jodiane, as pessoas de fora chegam e visualizam o equipamento público onde a maior autoridade política fica está com um tapume, ‘imagina o meu PSF- 2’.
Segundo ela, o contrato também prevê limpeza de telhado e sugere que os coordenadores da prefeitura cobrem a manutenção dos prédios públicos.
“Porque pra essa empresa esse município está sendo uma mãe”, asseverou.
A petebista lembra que costumava cobrar aos empresários da cidade a realização das manutenções.
Ela cita como exemplo que solicitava a limpeza de reservatórios de água das escolas do município e a troca de torneiras.
“Agora esse que é um dos melhores contratos, quase R$ 2,5 milhões de contrato de manutenção predial e não colocou uma tinta em um prédio”, reclamou.
Para Jodiane, os serviços que podem ser realizados pela empresa teoricamente têm expansão que no papel é “lindo” e interpela “bora fazer funcionar?!”.
“Eu não posso permitir isso… Então eu tô dizendo a vocês: a administração já contratou tudo que tinha pra contratar, ontem aditivou a [empresa] de manutenção de vias públicas em 23%”, emendou.
Ela aponta que a prefeitura não descreve no contrato o valor total, faz um percentual de aditivo em cima do valor anterior do contrato.
A vereadora acrescenta que precisa identificar quanto a administração pagava no antigo contrato, depois fazer um cálculo para saber o valor do aumento de aditivo.
“Pra não ficar fácil pra gente, mas não tem problema. Eu não tenho problema de pesquisar, eu não tenho problema de olhar as coisas. Então eu preciso que vocês também me ajudem neste sentido, e vou amanhã, começar ir em cada setor, principalmente, ao diretor do Magalhães Neto”, diz.
Jodiane lamenta a falta de organização ao afirmar que a licitação para reforma do Complexo de Educação Municipal Professor Magalhães Netto e a Escola Antônio Carlos Magalhães ainda não saíram.
Por fim, ela diz que pretende entregar o contrato de manutenção aos diretores das escolas para que possam cobrar da empresa o que pode ser feito.
Seja o primeiro a comentar