Um morador usou uma rede social para compartilhar que empresa que administra Hospital Dr. Eduardo Ribeiro, em Madre de Deus demitiu a sua esposa que está de atestado médico por mensagem no Whatsapp.
No post, o internauta definiu o posicionamento da empresa como “uma falta de respeito” com uma profissional que tem bons serviços prestados a comunidade.
Ele destaca que a esposa começou a trabalhar na unidade durante a gestão da ex-prefeita Carmen Gandarela (In Memoriam).
“Pasmem meus amigos, até entendemos a demissão, porém segundo a CLT nenhum funcionário pode ser demitido estando de atestado médico, mas a maldade é tamanha que nem avaliaram isso”, escreveu.
Segundo ele, a esposa foi informada sobre a demissão na noite desta segunda-feira (21). Na publicação, o morador compartilhou a mensagem da empresa na web.
No texto a empresa refere-se a ex-funcionária como “candidato”, em seguida, agradece o empenho e dedicação neste período. Depois, justifica que a demissão da colaboradora é para “otimização” e “redução de custo”.
“Desejamos boa sorte na sua nova jornada”, diz um trecho da mensagem enviada a ex-funcionária. (Veja a mensagem abaixo)
No post, o internauta que trabalhava na prefeitura afirmou ainda que recebeu uma ligação do Recursos Humanos solicitando a presença dele.
Ele acrescenta que ao chegar no setor foi informado que o prefeito Jailton Santana determinou a exoneração dele.
“Mas como vocês podem ver na foto abaixo, que no mesmo dia, eu solicitei o meu desligamento, ou seja, a notícia do interino era notícia velha”, ironizou o ex-funcionário.
Cerca de 20 funcionários que trabalham no Centro de Referência de Síndromes Respiratórias no Hospital Municipal Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (21). Eles relataram que estão sem receber os salários há dois meses.
Uma das funcionárias classificou a situação como uma “vergonha” para o município ter que paralisar as atividades porque estão há dois meses sem receber salários.
“O prefeito da cidade disse que ele já tá fodido! É obrigado a gente se foder junto com ele? Se a gente trabalhou porque a gente tem direito”, questionou a colaboradora para uma claque de colegas de trabalho.
Um ex-funcionário disse ao Bahia Manchetes que teria sido demitido após participar de uma manifestação na unidade na semana passada.
Funcionários terceirizados também relatam precariedade nos serviços do Hospital Municipal. A reportagem não conseguiu falar com a empresa responsável pela unidade de saúde, mas o espaço está aberto para manifestações.
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