Conselho Tutelar procura família de recém-nascida encontrada em banheiro do Terminal de ônibus

Mãe e bebê já foram identificadas, porque criança foi encontrada junto com um documento.

Terminal de ônibus Acesso Norte, onde bebê de oito dias abandonado dentro de um banheiro — Foto: Manu Dias/GOVBA.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Salvador (CMDCA) procura a família da bebê recém-nascida, que foi abandonada dentro de um banheiro, no Terminal de ônibus Acesso Norte.

O caso aconteceu na quarta-feira (26) e, nesta quinta (27), a criança, que completa nove dias de vida, está no internada no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Apesar de hospitalizada, a bebê passa bem. Ela foi encontrada por uma agente de transporte e encaminhada para o hospital.

A criança nasceu no HGRS e, ao ser levada novamente para lá, um documento foi encontrado junto com ela. Com pesquisa no sistema da unidade, foi possível identificar a recém-nascida e a mãe. Agora, a família está sendo procurada, como explica a conselheira tutelar, Mianga Madillê.

“Nesse primeiro momento, o Conselho Tutelar aplica medidas de proteção, no intuito de buscar a família dessa criança ou localizar inclusive a mãe, para que a gente possa ouvi-la e entender as questões que levaram ela a se colocar nessa situação. O colegiado se reúne, para que as medidas pertinentes possam ser tomadas, atendimento a atendimento. Cada atendimento tem um rumo diferente, porque depende muito da situação que a gente encontra”.

A suspeita é de que a criança tenha sido deixada no banheiro, no trajeto logo após receber alta, porque mãe e filha haviam recebido alta médica na quarta-feira. Apesar de já ter sido identificada, a mãe da bebê ainda não foi localizada.

“Ela ainda não foi localizada. O Conselho Tutelar, da área em que aconteceu o fato, já está ciente da situação e ontem [quarta, 27] já fez algumas diligências no intuito de localizar essa família, porém até o momento não obteve êxito. Nós pedimos que essa mãe vá a uma unidade do Conselho Tutelar, para que a gente possa ouvir ela e entender e auxiliar nesse momento, afim de estabelecer os direitos da criança”. Com informações do G1.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*