O sistema de videomonitoramento que foi implantado em Madre de Deus, desde setembro de 2014 custa cerca de R$ 2 milhões ao município, e vem recebendo críticas de moradores após registros de assaltos na cidade.Três vereadores de oposição protocolaram uma denúncia no Ministério Público da Bahia e pedem que a infovia seja investigada.
No total são 79 câmeras para 5km de área urbana, sendo 69 delas com resolução Full HD, instaladas em ruas e avenidas da cidade.
Conforme o poder Executivo, as imagens são monitoradas em tempo real na central de controle, que fica no Centro Adminstrativo, e a ideia inicial, era de que qualquer pessoa que estivesse em perigo pudesse ter uma ajuda extra por conta das câmeras. O conceito de ruas vigiadas o tempo todo aumentou por um breve período a sensação de segurança na cidade.
Na ocasião que o sistema foi inaugurado, o prefeito Jeferson Andrade fez questão de anunciar amplamente que a cidade teria a maior cobertura por videomonitoramento do país.
Segundo a prefeitura, foram “altos investimentos”, e as vias públicas do município teriam um sistema auditivo de ordem pública, e teoricamente poderia proteger cidadãos e puni-los em casos de deslizes.
Porém, após repetidas ocorrências de assaltos, o sistema vem recebendo críticas de boa parte da população que aponta falhas e burocracia no auxílio do combate ao crime.
Quatro anos depois do anúncio do sistema que prometia diminuir o índice de criminalidade na cidade que tem apenas uma entrada por via terrestre, não está funcionando como deveria. Apesar do anúncio ressaltar que infovia teria um sistema de voz, acesso a Wifi e uma integração que facilitaria o monitoramento, a medida não apresentou resultados satisfatórios conforme a moradores.
De acordo com relatos da população, o sistema não funciona como foi anunciado. Outros contam que foram vítimas de assaltos próximo a câmeras.
Com o passar do tempo, o silêncio das cornetas nos postes, demonstrou ser tão ineficaz na correção de cidadãos, quanto a ausência de respostas do sistema de videomonitoramento no combate ao crime.
A informação é confirmada, em reserva, pelos agentes de segurança do município, que reclamam dos pontos cegos no monitoramento, e da dificuldade na comunicação com a Central.
A prefeitura do município ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso, mas o espaço está aberto para manifestações.
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