Um grupo de manifestantes se reuniu com gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) nesta sexta-feira (16), após realizar um ato contra falta de água em Madre de Deus. O protesto aconteceu em frente à sede da Embasa no município, na semana passada. Na reunião, o grupo cobrou informações sobre o problema de escassez de água no verão que ocorre há décadas na cidade, e ressaltou a necessidade de uma nova linha de dialogo entre a empresa e população. Além disso, eles cobraram respostas sobre a previsão de retomada das obras da nova adutora que resolveria o problema da falta de água na cidade.
Em nota, a Embasa disse que a previsão é que a licitação ocorra até o primeiro semestre de 2018, e que, em condições ideais, a obra poderá ser concluída em 18 meses após a contratação da empresa para executar o serviço.
Ainda no comunicado, a empresa informou que o desafio é a aprovação dos projetos de liberação de faixas situadas ao longo do trecho onde a adutora precisa ser implantada, de domínio da Superintendência de Infraestrutura de Transporte (SIT) e da Concessionária Bahia Norte, bem como a travessia sob a BR 324 de responsabilidade da Concessionária Via Bahia.
A Embasa destacou ainda que promoveu a reunião com o grupo de manifestantes para explicar as causas do desabastecimento de água que ocorreu no início de fevereiro. E justificou que empresa adotou as providencias necessárias para reparar o trecho da adutora que apresentou vazamento, e garantiu que durante o período de regularização gradativa do fornecimento, adotou o abastecimento alternativo por meio de carros-pipa.
O grupo de manifestantes informou que vai acionar o Ministério Público da Bahia para exigir o abastecimento diário de água no município.
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