Uma ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) pede com urgêrncia a interdição do Terminal Marítimo de Madre de Deus para relização de reparos das instalações.
No mesmo processo, o promotor de Justiça Cristiano Chaves quer a aplicação de multa de R$ 50 mil, por danos morais coletivos.
O MP considerou vários problemas estruturais apresentados pelo terminal em 2018, com destaque para o desabamento da ponte de embarque e desembarque. Na ocasião, a rampa quebrou durante a passagem de aproximadamente 57 pessoas que cairam no mar.
Ainda conforme o promotor, a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), responsável pela adminatração do terminal, reconheceu o problema e se comprometeu em reformar as instalações , assegurando que “a rampa seria reconstruída, e a outra rampa, que estava funcionando, seria reforçada”.
De acordo com MP, o terminal continuou funcionando “sob a alegação de que não haveria risco à população em geral”. Porém, o órgão solicitou um relatório técnico para avaliar as estruturas em concreto, passarelas móveis e píeres flutuantes dos atracadouros do terminal.
Segundo o promotor, o relatório constatou a incapacidade de funcionamento pleno do terminal, “por conta de inúmeras vulnerabilidades, com um risco iminente de acidentes”.
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