Eleitos pela primeira vez, Mirlene supera o PP e Jilvan tem mais votos que o DEM

Mirlene foi a candidata mais votada do município e conquistou 761 votos, enquanto Jilvan Valadão obteve 692.

Eleitos pela primeira vez, Mirlene supera o PP e Jilvan tem mais votos que o DEM

Eleitos para exercer o primeiro mandato na Câmara de Madre de Deus entre 2021 a 2014, Mirlene Dourado e Jilvan Valadão, ambos do Solidariedade, conquistaram sozinhos mais votos do que o PP e DEM.

Mirlene foi a candidata mais votada do município nas eleições do último domingo (15). Ela foi eleita com o percentual de 5,70% e teve 761 votos, superando sozinha os 737 votos dos candidatos do Partido Progressista (PP). Desse total, 457 foram para o vereador Anselmo Duarte (PP) que não conseguiu se reeleger.

O candidato Jilvan Valadão alcançou 5,18%, conquistando 692 votos que ultrapassou os 632 obtidos por membros do Partido Democratas (DEM). Desse total, o candidato Guibson Copque filiado a legenda, carimbou 288 votos.

Entre os 9 partidos na disputa municipal, o DEM alcançou um dos piores resultados nas urnas , superando apenas o Democracia Cristã (DC) que conquistou  68 votos.

Além  de Mirlene e Jilvan, outros candidatos que disputavam a reeleição como Jodiane Alves (PTB), Paulinho de Nalva (Republicanos) e Marden Lessa (PSB) também tiveram mais votos do que o DEM.

Com o vice-prefeito e três vereadores eleitos o Solidariedade se torna o maior partido da cidade,  o PSD  foi o segundo maior puxador de votos na disputa municipal.

No pleito deste ano, vereadores da região não foram eleitos por causa do quociente eleitoral. Na prática, é o número de votos que cada partido precisa ter para conseguir uma vaga na Câmara.

Em Madre de Deus são 11 vagas no legislativo, foram 13,1 mil votos válidos ( sem os votos brancos e os nulos) os partidos precisavam ter pelo menos 1.190 para ter direito a uma cadeira na Câmara Municipal no próximo ano.

Na eleição de 2016, por causa desse cálculo o candidato Jilvan Valadão não foi eleito, apesar de ter conquistado um voto a mais do que um dos o vereadores reeleitos.

Na disputa de 2020, a diferença entre candidatos que venceram e os que foram derrotados foi ainda mais gritante.

A vereadora Joyce Lima (Republicanos) obteve 139 votos a mais que o candidato menos votado, que conseguiu se eleger. Ela conquistou 463 votos, mas não conseguiu garantir a cadeira na Casa.

Além de Joyce, os candidatos Lindivaldo Bonfim (PSB) e Kikito Tourinho (PTB) também não foram eleitos por causa do quociente eleitoral.

Nesta disputa, uma candidata que obteve um voto será suplente no PTB, enquanto Anselmo Duarte (PP) não conseguiu ficar nem como suplente, mesmo com um resultado mais expressivo nas urnas.

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