Teú critica Jailton, chama de ‘chefe tíbio’ e diz que para ele ser péssimo precisa melhorar muito

As declarações foram feitas durante entrevista numa rádio local na manhã desta quinta-feira (3).

Teú critica Jailton, chama de 'chefe tíbio' e diz que para ele ser péssimo precisa melhorar muito-Foto: Reprodução.

O ex-secretário de desenvolvimento social e pré-candidato a prefeito de Madre de Deus, Paulo Sergio (PL) conhecido na região como Teú, chamou o prefeito Jailton Polícia (PTB) de “chefe tíbio” durante entrevista na rádio Madre FM na manhã desta quinta-feira (3).

Segundo ele, numa escala de classificações na lista entre: Ótimo, bom, regular e péssimo. O chefe do executivo ” para ser péssimo, ele teria que melhorar muito”.

O ex-secretário destaca que a responsabilidade de conduzir as ações do município competem ao prefeito por se tratar de comando, disse ainda, que a equipe da vigilância sanitária está se desdobrando pra fazer o serviço e dispara: “Falta comando”.

“É vergonhoso a gente ver uma pessoa que vem de uma instituição hierarquizada, que não sabe comandar. Ele é um chefe tíbio, como a gente chama, é um chefe fraco, porque não é líder. Por quê? O líder governa pelo exemplo”, asseverou.

Para Teú, o prefeito não pode baixar um decreto de lockdown dizendo para população ficar em casa, enquanto ele permanece na rua. O político argumenta que esse tipo de exemplo “detona” a “orientação”.

O pré-candidato acrescenta que o gestor autorizou a abertura das barracas, mas o banho de praia não é permitido.

“Eu sei o que é isso, é jogar os barraqueiros a própria sorte. Sabe pra quê? Pra não pagar o auxílio! Então a avaliação que eu faço: é horrível”, frisou.

Ele ressalta ainda que existem pessoas “boas” que querem trabalhar, mas o propósito do gestor é a reeleição. ” Não é cuidar das pessoas, não é salvar vidas. Porque se fosse, ele seria o primeiro a dar o exemplo e não tá tomando café, sem máscara, tirando fotos, indo na casa das pessoas”, disse.

Teú reforça que um estudo da Universidade Federal do rio de Janeiro divulgado nesta semana, apontou que um paciente assintomático pode permanecer com o vírus, transmitindo a doença por 3 meses ou mais.

“O prefeito da cidade, ele faz um ritual macabro de tomar café, ao pé da montanha de infectados, que a cada dia cresce nesta cidade. Isso é um ritual e é um ritual macabro, porque o cara sabe que essa postura delibera nos outros a mesma condição e direito de achar que pode ir nas casas dos outros: tomar café, de tá tirando fotos”, reclama.

Paulo Sergio justifica que as declarações não são direcionadas a Jailton, enquanto pessoa, mas a postura do líder. Ele também disse que é preciso chamar a atenção para política atual ao citar que existem informações sobre queixas contra o prefeito em três momentos distintos.

Ainda conforme o ex-secretário, o vereador Kikito Tourinho (PTB) registrou um boletim de ocorrência contra Jailton no período que o gestor estava no Legislativo.

Em seguida, ele aponta que o então vice-prefeito tem uma queixa crime registrada na Secretaria de Segurança Pública (SSP), por supostas ameaças. Apesar de não citar nomes, deu a entender que a denúncia foi feita pelo então prefeito Jeferson Andrade (PP).

Ele completa destacando que o parlamentar Marden Lessa (PSB) afirmou na última sessão que iria registrar uma queixa contra o atual prefeito após ele ter feito graves acusações durante uma entrevista numa rádio de Candeias.

“Esse tom de ameaça não é bom pra democracia, isso não é bom pra ninguém, isso nos deixa triste”, lamentou.

Minutos antes de encerrar a entrevista, Teú pediu ao prefeito Jailton que não seja tão “feral” e que não perca a “domesticidade”, que “ele respeite mais as pessoas porque essa coisa das ameaças fica feio”.

Por fim, ele deseja boa sorte ao prefeito Jailton e sugere que ele reflita sobre as declarações direcionadas ao vereador Marden e a Sergio Gandarela, filho da ex-prefeita Carmen (In memoriam).

“Foram palavras que não foram domesticas, foram selvagens, inoportunas”, disse ao defender Marden e Sergio.

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