“Mil e Uma Noites” inspira festa de encerramento do ano letivo na Escolinha da Nana

A apresentação “Mil e Uma Noites” baseada nos contos de Sheherazade marcaram o encerramento do ano letivo na Escolinha da Nana na última sexta-feira (13), no Ginásio Poliesportivo em Madre de Deus. Crianças de diversas faixas etárias participaram, além das famílias. Elas se envolveram na temática para realizar as apresentações com músicas e danças, que empolgaram o público.

Os adultos atentos assistiram orgulhosos o desempenho das crianças . Em cima do palco, os pequenos faziam pose para fotos, enquanto outros corriam de um lado para o outro, exibindo largos sorrisos e o colorido das roupas.

A professora Luane Salles, responsável pela coreografia, incentivava os pequenos, dançando para que os alunos não esquecessem os paços. O corpo pedagógico fez um show à parte: pulou, dançou, demonstrando todo o momento, carinho e respeito pelos alunos.

O coordenador pedagógico Kalleu Natividade, contou parte da história de “Mil e Uma Noites”. Os alunos fizeram coreografias para contar a história do sultão Sharyar, que ao descobrir a traição de sua primeira esposa se enfurece e em sua amargura e tristeza, o sultão afirma que todas as mulheres são iguais. Na história, o sultão casa-se com uma sucessão de virgens, mas não fica com nenhuma, para não ser novamente desonrado.

Tempos depois na festa de seu aniversário, Shahryar é enfeitiçado por uma donzela e decide que aquela será sua próxima esposa. Sheherazade, não tem alternativa, mas, na noite de seu casamento, a mulher começa a contar ao sultão uma história e não a acaba. Ele fica curioso sobre como o conto termina, e assim é forçado a adiar a sua execução, a fim de ouvir a conclusão.

E assim ela vai adiando sua execução com novos contos. Passam 1001 noites e Shahryar precisa decidir quem governará seu coração: a amargura ou a intrépida Sheherazade.

Durante a narrativa, o coordenador pedagógico destaca a importância da leitura, em seguida, cita a frase do poeta Mário Quintana: “Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” Ele também ressalta a noite de autógrafos, apontando que as crianças iriam receber os livros idealizados por eles.