O Ministério Público Federal (MPF) investiga a prefeitura de Salvador por suspeita de improbidade administrativa. Segundo informações divulgadas pela vereadora Aladilce Souza, vice-líder da bancada de oposição na Câmara, à denúncia teria sido feita pelo empresário Jorge Botelho, sócio-diretor da AGL. A empresa firmou contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (Smed) para construção de sete Unidades de Saúde da Família, após vencer a licitação pública. Contudo, o empresário alega que a prefeitura inviabilizou a realização das obras, rescindiu o contrato, e repassou o serviço para a segunda colocada na licitação, a AIF Brasil Construções.
Segundo a vereadora, a empresa tem como proprietário um primo do prefeito ACM Neto, Frederico Maron Neto. Botelho argumenta que as áreas indicadas pela prefeitura à AGL para a construção das unidades de saúde já estavam ocupadas com residências, barracas e campos de futebol. Além disso, o secretário José Rodrigues teria solicitado à AGL construir um campo de futebol, para substituir uma das áreas, liberando cerca de R$ 79 mil em recursos que deveriam ser destinados para a área de saúde.
De acordo com a publicação divulgada pelo Bahia Notícias, inicialmente o processo estava sob responsabilidade do Ministério Público Estadual da Bahia (MPE), que estava com o processo até o último dia 10 de julho. Como a licitação tratava de verbas federais, o órgão encaminhou o caso ao MPF.
MPF não investiga. Faz marketing institucional somente isso. Procuram algo mesmo sem muito fundamento que gere mídia. Instituição dispensável .