Cerca de 12 trabalhadores terceirizados de uma empresa que presta serviços de manutenção nas escolas da rede municipal de ensino paralisaram as atividades na quarta-feira (23), em Madre de Deus, por falta do pagamento do adiantamento quinzenal dos salários e alimentação.
Durante entrevista na Madre FM na manhã desta quinta-feira (24), o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Candeias (Sitican), Claudio Guedes, afirmou que a empresa que assumiu o contrato de manutenção das escolas da rede municipal iniciou o serviço cometendo algumas irregularidades.
Claudio conta que os trabalhadores começaram as atividades, mas não estavam registrados como funcionários da empresa e não fizerem os exames admissionais. Ele acrescenta que isso motivou o Sitican a realizar as intervenções.
“Foi dado um prazo para que empresa encaminhasse os trabalhadores para fazer os exames e os registros da carteira [de trabalho]. Essas carteiras foram entregues para os trabalhadores, mas infelizmente ainda existe uma pendência na questão da alimentação dos trabalhadores e o adiantamento salarial dos trabalhadores, que é de direito [sic]”, disse.
Ele ressalta que apesar do prazo a empresa não regularizou a situação dos colaboradores, em razão disso, as atividades foram paralisadas até que seja resolvido.
O diretor do Sitican classifica como “inadmissível” que os trabalhadores prestem serviços a empresa sem a devida alimentação.
“Esses dose trabalhadores infelizmente estão sem receber os seus direitos que é o café da manhã, alimentação que é pago pela empresa que está convencionado e mais um adiantamento da quinzena. Porque nós temos convencionado um adiantamento quinzenal de 40% do salário base para os trabalhadores e a empresa não vem cumprindo isso”, diz.
Ainda conforme Claudio Guedes, a prefeitura através da secretária responsável pelo serviço está ciente da situação e o sindicato espera que a administração tome providências sobre o caso “até porque o contratante é o município”.
Ele reforça mais uma vez o que motivou a paralização ao apontar a falta de pagamento do adiantamento quinzenal dos salários e alimentação ao destacar que “ninguém trabalha com fome”.
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