Pode parecer até brincadeira, mas o técnico Alexandre Gallo garante que evita ao máximo mexer na equipe titular do Vitória. Dos sete jogos que comandou, o treinador ainda não repetiu a escalação uma vez sequer.
Sábado (8), o Vitória encara o Atlético-GO e dificilmente Gallo vai conseguir o feito de montar um time igual a qualquer um dos sete já utilizados. Sem contar com Geferson, suspenso, ele deve colocar Thallyson na equipe.
O problema é que, nos três jogos em que o lateral atuou, Gallo tinha o atacante Kieza, que hoje se recupera de uma cirurgia no ombro, em campo. Além disso, tinha também Alan Costa contra o São Paulo, Leandro Salino diante do Atlético-MG e Fillipe Soutto contra o Botafogo. Sábado, nenhum deles vai atuar.
O troca-troca incomoda Gallo. “Pretendo não mudar muito. Quero mudar o mínimo possível. Gostaria muito de repetir um time só, de ter sempre uma equipe só, mas no futebol não dá pra agir dessa maneira, até pelo momento que vivemos, que ainda é de bastante desconforto. Ainda estamos tentando achar o nosso melhor. Não tem mistério nenhum na escalação, só não queremos dar subsídio ao adversário, que é muito forte, ainda mais com tanta antecedência”, avalia.
Para ele, o ideal é ter um time base, mas isso não impede que o técnico faça mudanças de acordo com os adversários que vai enfrentar. “Temos uma maneira de jogar e ela não muda. Nesse último jogo, o Ba-Vi, mudou porque tivemos a possibilidade de anular o adversário e jogar em um ponto favorável a nós. Quando encontramos esse cenário, temos que explorar. O que muda também é a forma de marcação. Temos um jeito de atuar, mas claro que temos um plano B, até para não ficarmos previsíveis”, explica.
E no ataque?
Se a lateral-esquerda está garantida para Thallyson, já que Euller não vem sendo relacionado por estar em negociação com um clube estrangeiro, o ataque pode ter muitas variações. Alexandre Gallo pode optar por escalar André Lima centralizado, com David e Neilton pelos flancos.
Caso prefira jogar com apenas dois homens de frente, pode optar por André Lima ao lado de David ou Neilton, ou deixar o camisa 99 no banco e fazer um dueto de velocidade com David e Neilton. A formação, como de praxe, só será revelada no vestiário, momentos antes da bola rolar.
Caso essa última opção se concretize, David assume o papel de K9. Pelo menos é o que deu a entender o treinador. “David é veloz e Neilton é ágil. Há uma diferença grande entre os dois. David é jogador de profundidade, assim como o Kieza”, deu a dica.
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