Quem viu o primeiro tempo não esperava tanta emoção na reta final. Só o golaço de Quaresma, em chutaço de trivela, salvou a primeira etapa. No segundo tempo, houve de tudo. O VAR acabou sendo o grande personagem, ajudando o juiz a marcar um pênalti para Portugal – perdido por Cristiano Ronaldo – e outro para o Irã (convertido por Ansarifard). Em outro lance consultado em vídeo, o estádio ficou em suspenso com a possibilidade de expulsão de CR7, que acabou levando cartão amarelo. O craque não esteve bem, Portugal também não, e o Irã por pouco não arrancou a virada – e a classificação – aos 48 minutos do segundo tempo, mas Taremi manteve o jogo empatado em 1 a 1. Portugal avança às oitavas em segundo lugar, com 5 pontos, e o Irã, eliminado, termina honrosa campanha em terceiro, com 4. O Uruguai será o adversário lusitano.
NEM SEMPRE É DIA DE CR7
O craque português buscou jogo, como de costume, mas hoje não decidiu. Aliás, pelo contrário, quase comprometeu. Desperdiçou pênalti que abriria 2 a 0 para Portugal e poderia até ter sido expulso, após avaliação do árbitro junto ao VAR – acabou levando só o amarelo, quando deixou o braço no zagueiro Pouraliganji. Convenhamos: depois do que fez nas duas primeiras rodadas, CR7 não mereceria uma eliminação tendo justamente ele como um dos culpados.
Assistente de vídeo
O assistente de vídeo foi protagonista nesta segunda-feira. Primeiro, ajudou o juiz a assinalar pênalti de Ezatolahi em Cristiano Ronaldo. Depois, fez os portugueses prenderem a respiração aguardando que cor de cartão (foi amarelo, no caso) Enrique Cáceres mostraria a Cristiano Ronaldo, após revisar falta em cima de Pouraliganji. Mais para o fim do jogo, contribuiu para determinação de penalidade cometida por Cédric, que botou a mão na bola dentro da área. Decisões importantes e acertadas. Com informações do Globo Esporte.
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