Na tarde deste sábado (30), o Museu de Arte Moderna (MAM), no Ibirapuera, foi alvo de nova manifestação.
Um grupo de cerca de vinte pessoas se mostrou contra uma performance ocorrida na terça (26), em que uma criança interagiu com um homem nu. Acompanhada da mãe, a menina engatinhou até o artista, deitado sobre um tablado, e tocou seus pés e canelas. De acordo com o MAM, havia aviso de nudez na sala e o conteúdo não era erótico.
O Ministério Público chegou a abrir investigação para apurar se houve crime ou violação do Estatuto da Criança e do Adolescente na obra. João Doria publicou um vídeo neste sábado (30) reprovando a atração.
Desta vez, o tumulto terminou em agressão. Uma assessora de imprensa do museu recebeu um soco de um manifestantes e foi xingada de “pedófila”. Outros funcionários foram igualmente agredidos, física e verbalmente.
O coletivo tinha bandeiras do Brasil e cartazes com dizeres como “pedofilia é crime, sim” e “estão erotizando os seus filhos”. O diretor da instituição, Felipe Chaimovich, disse que vai prestar queixa na delegacia.
Primeiro ato
Nesta sexta (29), ocorreu outro protesto do tipo. Manifestantes saíram da Assembléia Legislativa de São Paulo e seguiram até o museu. Do lado de fora, cantaram o hino nacional e gritaram em um megafone mensagens de “prendam os criminosos” e “os pedófilos estão lá dentro”.
Alexandre Frota estava entre eles. Também houve confronto verbal entre manifestantes e funcionários e dirigentes.
Seja o primeiro a comentar