
🌪️ A superlotação no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no Distrito Federal, provocou um episódio de revolta nesta sexta-feira (23). Duas mulheres, indignadas com a falta de atendimento na ala pediátrica, utilizaram pedaços de madeira para quebrar uma das portas do pronto-socorro infantil.
Enquanto cobram atendimento.Uma delas grita: “Meu filho está passando mal”, enquanto golpeia a porta.
🔨 Imagens gravadas no local mostram as mulheres batendo na porta com pedaços de galhos, enquanto pacientes e acompanhantes observavam, sem intervenção dos vigilantes. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e, segundo a corporação, os responsáveis pelos danos ainda não foram identificados.
🚨 De acordo com a PM, os agentes foram chamados inicialmente para conter uma confusão envolvendo três pessoas que chutavam portas, quebravam objetos e ameaçavam vigilantes e funcionários da unidade. A situação foi momentaneamente controlada, mas, logo após a saída da primeira equipe, o episódio de depredação teve início.
🛑 Equipes do 26º e 9º Batalhões retornaram ao hospital para garantir a segurança de pacientes e servidores. Com a presença dos policiais, a ordem foi restabelecida e o atendimento, parcialmente normalizado.
⚠️ Segundo uma mãe que estava no local, apenas pacientes classificados com pulseiras vermelha e laranja, casos de maior gravidade, estavam sendo atendidos. “Minha filha precisa fazer uma drenagem de um cisto. Estamos aqui há horas, sem previsão de atendimento”, relatou.
🏥 O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela unidade, confirmou que a restrição nos atendimentos se deve à lotação acima da capacidade, agravada pela alta demanda de doenças respiratórias nesta época do ano. A instituição informou que, apesar da equipe estar completa, o fluxo excede o limite operacional do pronto-socorro infantil.
🔎 Em nota, o IgesDF lamentou o ocorrido e destacou que atitudes como a depredação só prejudicam ainda mais o funcionamento do serviço, colocando em risco pacientes e profissionais. A gestão também afirmou que trabalha para implementar melhorias e reduzir o tempo de espera.
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