Um morador de Madre de Deus fez um vídeo publicado no Facebook na tarde da última quinta-feira (3) para denunciar uma invasão de um terreno ao lado da cerca da Transpetro/ Petrobrás na Área de Lazer.
No vídeo, Célio Pereira, conhecido como Célio do Apicum, direcionou as criticas ao prefeito Jeferson Andrade (DEM). Oposição declarada, ele relaciona o problema social do município a uma suposta autorização irregular obtida por um “empresário” para construir na área invadida. Segundo ele, existem varias mães e pais de família que passam por dificuldades pagando aluguel, enquanto tem “empresário” recebendo presente do chefe do executivo. Sem citar nome, ele insinua diversas vezes durante a filmagem de forma evasiva que o responsável pela construção seria um “empresário”. Em seguida sugeri de forma indireta que a invasão estaria ligada “a alguém que ganha da prefeitura”.
Mesmo estando na fase inicial, Célio destaca a construção como um “prédio”.
“Eu venho hoje aqui […] procurar saber do prefeito de quem é esse prédio?”, indaga o morador em um dos trechos do vídeo.
Apontando para as ferragens da fundação na área invadida, o morador questiona o gestor sobre a autorização para construção no local.
“Prefeito a quem é o empresário que o senhor esta dando isso aqui, o povo quer saber por que o povo tem direito também do lote [sic]”, ironiza o morador.
Fiscalização
De acordo com a secretária Kátia Carmelo, responsável pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM), na manhã de quinta-feira a fiscalização eventual esteve no local, para ordenar a paralisação imediata, que segundo ela, não foi obedecida.
“Assim sendo, programamos o desmanche para a sexta-feira, com a apreensão do que encontrássemos no local e a limpeza de vestígios de intervenção”, afirma a secretária.
Ainda conforme a secretária, a localidade “é uma área pública, verde e de lazer, além de integrante do cinturão de proteção da área da Temadre”.
Questionada sobre o responsável pela invasão. Ela informa que a equipe esta tentando identificar, acrescentando que “por enquanto só boato. Ninguém apareceu para reivindicar o material apreendido”.
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