Grupo faz protesto contra morte de homem negro e loja do Carrefour é invadida em SP

Grupo entrou na unidade da rua Pamplona e colocou fogo em produtos, quebrou vidros e danificou ao menos um carro no estacionamento.

Loja do Carrefour é atacada em São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters.

A 17ª Marcha da Consciência Negra em São Paulo, que nesta sexta-feira (20) pediu justiça pela morte de João Alberto em Porto Alegre, terminou em quebra-quebra e invasão e uma unidade do Carrefour da rua Pamplona no bairro dos Jardins, Zona Sul da capital paulista.

Após o fim do ato pacífico, um pequeno grupo de manifestantes usou pedras e paus para atacar a loja e quebrar vidraças da unidade, que fica dentro de um shopping da região.

Os manifestantes também entraram no supermercado e atearam fogo em alguns produtos. Seguranças do Carrefour usaram extintores para apagar as chamas e fecharam a loja com clientes dentro, para evitar novos tumultos.

Ninguém se feriu no ato, mas ao menos um carro que estava no estacionamento do shopping também foi atacado e destruído pelos manifestantes. A fachada de fora da loja teve os vidros destruídos, assim como uma das escadas rolantes do shopping.

A manifestação começou por volta das 16h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, e não teve violência. Os manifestantes reivindicaram respeito e igualdade e lembraram a violência sofrida pela população negra nas periferias do país. Eles se dirigiram à unidade do Carrefour da rua Pamplona, por volta de 18h30.

Durante o ataque ao supermercado, organizadores da marcha pediam no microfone para os manifestantes não danificarem a unidade, mas não foram ouvidos pelo pequeno grupo que atacou o supermercado.

Por causa do tumulto, a polícia interviu e fechou parte da rua Pamplona para dispersar os manifestantes. Com informações do G1.

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