Grupo consome R$ 380 em barraca na praia e foge sem pagar conta em Madre de Deus

O caso aconteceu no estabelecimento localizado no complexo de barracas no último domingo (27).

Grupo consome R$ 380 em barraca na praia e foge sem pagar conta em Madre de Deus-Foto: Bahia Manchetes.

Cerca de cinco pessoas deram um calote de R$ 380 em bebidas alcoólicas e moqueca entre outros produtos numa barraca na Praia do Bonfim em Madre de Deus. O caso aconteceu no estabelecimento localizado no complexo de barracas no último domingo (27).

Nice que é permissionária da barraca afirmou que o companheiro dela percebeu que o grupo começou a sair do local, ficando apenas um homem na mesa.

Segundo ela, na hora de pagar a conta, o homem afirmou que um dos colegas demorou para levar a carteira dele que estava no carro. Logo depois, pediu para o companheiro dela segui-lo até o estacionamento.

Ao chegar no local, o homem pediu a máquina de cartão de crédito e insistiu para o comerciante inclinar a cabeça para dentro do veículo.

Em seguida, ele ligou o carro, quando foi surpreendido por uma funcionária da barraca que tentou pegar a chave na tentativa de desligar o veículo ao perceber que o grupo tentava dar um golpe.

Nice conta que o motorista acelerou o automóvel, machucou a mão da mulher que presta serviço no estabelecimento e quase provocou um acidente no local quando fugiu sem pagar a conta.

“Não tive como recorrer a ninguém, não tinha policial, não tinha ninguém pra dar suporte”, lamentou.

Ela classificou ainda o comportamento do grupo como “malandragem”, apontando que eles chegaram na barraca mal intencionados.

Ela relata que normalmente os policiais fazem rondas na praia, mas infelizmente, no domingo não havia uma guarnição no momento que o grupo aplicou o golpe.

Ainda conforme a comerciante, o pessoal que utiliza o estacionamento próximo ao Estádio Municipal não registrou a placa do veículo.

Visivelmente chateada, Nice afirmou que apesar do prejuízo e transtornos agradece a Deus por não ter ocorrido uma tragédia. Ela lembra que o marido ou a funcionária poderiam ter sido atropelados pela atitude irresponsável do motorista.

“Eu espero que não aconteça com mais nenhum barraqueiro, é horrível a sensação de insegurança. Que as autoridades tomem providências sobre isso porque a gente trabalha aqui desde 5h da manhã: cavando buraco, colocando mesas e cadeiras para pessoas vir. Que ninguém tem na testa que é bandido, que ninguém tem na testa que é um médico. Então temos que tratar todos iguais”, disse, lamentando que muitos comerciantes na praia já sofreram prejuízos como esse.

O tenente Eder Souza, responsável pelas ações da Polícia Militar (PM) no município, afirmou durante entrevista na rádio Madre FM, que ficou sabendo sobre o golpe que a comerciante sofreu de forma extraoficial através de um áudio compartilhado num aplicativo de mensagens. Ele orienta que situações como essa devem ser registradas na delegacia para que o caso seja investigado. O tenente informou ainda o número do disque denúncia da PM para que a população entre em contato (71) 991011563.

 

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