EUA retiram sanções contra Alexandre de Moraes e esposa

Medidas haviam sido impostas com base na Lei Magnitsky; governo americano não informou os motivos da decisão.

EUA retiram sanções contra Alexandre de Moraes e esposa-Foto:Reprodução/ TV Justiça.

🧑‍⚖️ O governo dos Estados Unidos retirou, nesta sexta-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de pessoas sancionadas com base na Lei Magnitsky. As sanções haviam sido aplicadas em julho deste ano.

🇺🇸 A Lei Magnitsky é utilizada pelo governo norte-americano para impor sanções a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Durante o período em que esteve na lista, Moraes e a esposa tiveram eventuais bens bloqueados em território americano, além de restrições para transações financeiras com cidadãos e empresas dos EUA.

🔎 O comunicado oficial das autoridades americanas não detalha os motivos da retirada dos nomes da lista de sancionados. Até o momento, não houve explicação pública sobre a revisão da medida.

🗣️ Ao comentar a decisão, Alexandre de Moraes classificou o episódio como uma vitória institucional. A declaração foi feita durante a cerimônia de lançamento do canal SBT News, em São Paulo, evento que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

🇧🇷 Segundo o ministro, ele teria pedido ao presidente que evitasse reações públicas às pressões internacionais, por confiar que as autoridades americanas reconheceriam os fatos. Moraes afirmou ainda que o episódio reforça a soberania nacional e a independência do Judiciário brasileiro.

📣 A decisão gerou repercussão política. Em publicação nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou ter recebido “com pesar” a retirada das sanções. A nota foi assinada em conjunto com Paulo Figueiredo, aliado do parlamentar e neto do último presidente do regime militar.

📌 Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo são apontados como articuladores das sanções junto ao governo americano. O caso segue sem posicionamento adicional das autoridades dos Estados Unidos.

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