O vereador Pastor Melk (SD) disse durante a sessão na Câmara Municipal na última terça-feira (26) que não vai tolerar ‘fogo amigo’. O edil afirmou que o parlamento estava “tranquilo” ao reforçar que queria falar sobre o que descreveu como “governo paralelo” na prefeitura de Madre de Deus.
Sem citar nominalmente agentes políticos, ele declara “repúdio total”, acrescentando que vai deixar para falar mais sobre o assunto em outra oportunidade: “Não vou esquecer isso não”.
Melk diz que vai falar abertamente, apontando que não deve nada a nenhum desses senhores. Ele reclama que querem tirar uma de maioral e estabelecer um governo paralelo na cidade.
O parlamentar enfatiza que sabe quem pode bater na porta da casa dele pra falar de política. Segundo ele, os demais não têm nem condição de olhar nos olhos.
“Não sou de me acovardar porque não tenho medo, não sou de me acovardar, não sou… Agora se a Casa vai ficar calada eu vou respeitar hoje, mas a semana que vem não respeito mais. Se não brigar de turma eu brigo sozinho, acabou”, disse.
O vereador sugere ainda que o prefeito Dailton Filho (PSB) precisa olhar para o próprio grupo e afirma que a pior coisa é ‘fogo amigo’.
Para Melk, o ‘fogo amigo’ deve ser cortado, disse ainda, que o chefe do Executivo precisa de pessoas que demonstrem fidelidade.
“Algumas coisas que acontecem hoje na gestão, infelizmente, não são os inimigos não: é o fogo amigo, é o que tá dando tapinha nas costas, é o que quer ficar toda hora no grude”, diz. E completa: “Essa turma me dá nojo”.
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